Sem parecer necessariamente ser saudosista, apenas histórico, quero suscitar à nossa memória os produtos mais comuns que existiam há 30 anos. Haviam poucas opções e elas, em geral, eram muito diferentes em preço e especialmente em qualidade umas das outras.
Motivados por pesquisas, abertura de mercados, globalização e pela legislação, hoje todos os produtos tem garantia. Melhoraram continuamente suas qualidades e tecnologias; também os seus preços à medida com que se popularizam. E se tornaram muito parecidos, ainda que as embalagens os tornem bem diferentes.
Com as lojas acontece o mesmo processo. Pouco tempo atrás era pequena a quantidade de estabelecimentos que tinha ar condicionado, que dispunha de TV, café, água, que treinavam suas equipes. E quando uma empresa sai na frente ela se desponta. Se torna exemplo para as demais que passam a copiá-la. Então, o que era diferencial se torna comum, se torna commoditie. Até que surja uma nova característica, um novo diferencial competitivo e faça com que aquele produto, aquela loja se torne especial, se torne melhor.
Um exemplo?
Um carro que traz vários acessórios de conforto e segurança por um razoável preço. Ele terá sucesso em vendas até que um concorrente apresente tudo que ele tem e algo a mais e ainda tenha preço e condições melhores.
Para os produtos, para as empresas ou para nós a regra é a mesma. Devemos fazer bem feito qualquer que seja a tarefa. E devemos ser muito melhores em algum ponto, em algum item. Ou seja, é preciso ter uma vantagem que seja percebida, é preciso ter um diferencial competitivo.
Se alguém procura uma receita de sucesso, este é um dos ingredientes!
Fúlvio Ferreira
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