quinta-feira, 12 de maio de 2016

Era uma casa ...



Conheci uma casa, uma bela casa.
Toda pintada de azul e com janelas amarelas.
Por dentro, branco e muito verde no jardim.
Foi edificada por trabalhadores vindos de várias regiões o que lhe deu características bem ecléticas.

Esta casa, muito grande por sinal, está localizada num bairro que era novo. Era promessa de ser o bairro do futuro mas como o tempo foi passando ela ficou ultrapassada. 
É bem verdade que ao longo do tempo algumas obras foram feitas: alterações, reformas e ampliações; mas quase todas com baixa qualidade de materiais e muito mal feitas. 
O resultado? Catastrófico!

Por um tempo esta casa recebeu boa gerência mas de um tempo para cá literalmente ficou às traças!
Ou melhor, ficou jogada aos mosquitos aedes e aos animais peçonhentos.
Por todos os lados se viam ratos, especialmente enquanto os moradores iam trabalhar.
Quanto eles voltavam do labor e se entretiam com os afazeres domésticos os ratos tratavam de carregar os valores das pessoas; sobravam ninharias.

De quando em quando, porém, os ratos se vestiam de ternos e gravatas, pareciam Mickeys.
Se passavam de bonzinhos e novamente conseguiam iludir os pobres moradores que acreditavam que tudo iria mudar.

Um belo dia eis que surgiu um gato lá do morro. Aos poucos começou a assustar os ratos e ameaçou afugentá-los. Um reboliço foi se formando. A aparente harmonia que reinava entre os roedores de todas as tribos e de várias cores começou a mudar. 
Uns que apoiavam outros passaram a não mais se entender. O queijo, que era tirado diariamente da mesa dos moradores, passou a ser descoberto e alguns ratos, os mais comedidos, passaram a exigir que os outros, os mais discarados, mudassem de postura.

A novela ainda não acabou. Os moradores agora estão atentos, ou melhor, quase todos porque ainda tem alguns que se alimentam do queijo e estão confortáveis com a situação.

A maioria, entretanto, acredita que tudo vai mudar!
Torce pelo gato do morro!
Torce pela justiça!
E torce para que a casa volte a ser limpa, com suas paredes azuis, suas janelas amarelas, interior branco e seu jardim verde, bem verde!

Estes moradores, povo de bem, espera que os reinadores da Casa façam o melhor pelo povo e despachem todos os ratos para bem longe, oxalá para alguma tuba.

quinta-feira, 5 de maio de 2016

Não perca negócios



Nas minhas andanças pelo Brasil afora eu visito diversas empresas. Desde grandes redes até lojas pequenas com alguma característica particular. 

A diversidade vai desde o ramo de atuação, passa pela variedade e pelo porte e vai até a localização.

Em verdade tudo isto não importa; inclusive se a empresa está numa cidade grande, média ou pequena. Se a loja está num movimentado shopping ou num bairro pacato. O que vale de verdade, o que importa mesmo é a atitude, a pegada da equipe de vendas.

E chega a assustar a quantidade de empresas que, mesmo nestes tempos de dificuldades, insistem em manter regras rígidas.

Tanto vendedores quanto gerentes e proprietários precisam ter liberdade, autonomia e competência para negociar. Ora, estamos em tempos de muita turbulência. Cada empresa está voando num céu onde há muitas nuvens e todas muito carregadas. 
Portanto todo piloto de empresa deve ter habilidade suficiente para entender o mercado e saber que não se pode perder nenhuma venda.
Ouça o cliente, argumente, negocie.
Devemos sim vender valor mas perder negócio não deve estar na Cartilha da Crise.

E o cliente tem plena consciência do momento. E dá cada vez mais valor ao seu dinheiro. Ele sabe que deve pechinchar, negociar e buscar esticar ao máximo o seu dinheiro.

Assim, não perca nenhum negócio.
Seja você vendedor, gerente ou mesmo o gestor da empresa, tenha plena ciência do momento e das regras da empresa. Mas seja sensível aos apelos dos clientes e saiba que as vezes é melhor mudar a rota e chegar ao destino do que insistir numa linha rígida e perder altitude correndo o sério risco de cair e morrer na praia.

quinta-feira, 28 de abril de 2016

Socialização


Estávamos em cinco pessoas numa sala de espera. Na mesa de centro estavam algumas revistas milimetricamente organizadas, a televisão ligada e falando prás paredes. E todas as pessoas daquele ambiente estavam conectadas.

Estava até engraçado aquela cena, todos de cabeça baixa olhando e teclando em seus celulares. E a secretária, entre um telefonema e outro, também mexia no celular.
De repente percebi que a pessoa que estava próxima de mim se espreguiçou, olhei para ela. Poucos segundos depois uma outra pessoa se levantou; uma terceira começou a conversar pelo telefone. Eu também parei de usar o celular, e sabem por quê?
Porque a conexão com a internet havia caído!

Infelizmente esta situação está mais comum do que imaginamos: pessoas próximas e distantes ao mesmo tempo.
Isso acontece em salas de espera, em veículos de transporte coletivo, em bares, restaurantes e até nas escolas. Estamos perdendo a noção do que é tecnologia, estamos permitindo nos tornar escravos de redes sociais, de aplicativos de comunicação e de e-mails. Na maioria das vezes não temos coragem de usar o botão desliga destes aparelhos que possuem conexão com internet e que nos colocam em contato com o mundo virtual e nos afastam do mundo real.

E este mundo físico é onde podemos olhar nos olhos, onde podemos sentir o calor e o valor de um abraço.
Onde podemos conversar sem usar carinhas para expressar sentimentos, mas podemos e devemos usar expressões faciais para denotar nossos verdadeiros e reais sentimentos.

Enquanto pessoas somos sim sensíveis e sociais. Carecemos de relacionamentos e precisamos dar e receber calor humano.
Porque nada supera um sorriso real e nada jamais vai substituir um carinho, um afago, um abraço e uma palavra amiga.

Me conteste quem nunca recebeu um cafuné nos cabelos! 

quinta-feira, 21 de abril de 2016

O quê mudou?


Desde a infância, nos primeiros anos escolares, que aprendemos algumas coisas importantes na história sobre a data de 21 de abril.

É o dia que marca a morte de Tiradentes, também é o dia em que foi inaugurada a bela cidade de Brasília e mais recentemente é o dia da morte de Tancredo Neves.

O Brasil era colônia de Portugal. Trabalhávamos muito para sustentar todo o luxo e riqueza da Corte. A cobrança de impostos era exagerada; pagávamos um quinto de tudo era extraído nas minas de ouro.

Em 21 de abril de 1960 foi inaugurada a cidade de Brasília, construída para ser a sede do Governo Brasileiro.

E em 21 de abril de 1985 morreu Tancredo Neves, primeiro presidente eleito, indiretamente, após a série de Presidentes Militares.

Uma data, um feriado e três comemorações. Tudo seria muito lindo e histórico se não fosse por alguns equívocos:
Comemoramos a morte de homem que talvez tenha sido o boi de piranha de um grupo que representava a voz da população, especialmente dos produtores, que não mais aguentavam pagar tantos impostos e sustentar uma elite que não trabalhava. 

Duzentos e vinte e sete anos depois eu pergunto:
O quê mudou?
Continuamos pagando muitos impostos e sustentando pessoas que não trabalham!
Mudou a carga tributária sim.
Hoje ela é muito maior do que na época da Inconfidência Mineira.
Mudou a quantidade de cargos na Corte; hoje existem muito mais pessoas orbitando no Poder Central vivendo de modo luxuoso e requintado às custas de pessoas de bem, mulheres e homens trabalhadores como eu e você.

A projetada cidade, hoje patrimônio mundial da Unesco, virou palco de tramoias, negociatas e uma sorte infindável de crimes contra o povo.

E Tancredo Neves, o homem que viveu da política e para a política, era uma esperança. Quase virou mito mas aí chegou o Big Brother e a nossa limitada cultura tratou de apagar a história.

Estamos exatamente num momento histórico para o país. Admitimos por longos anos a permanência de carrapatos em nossas vidas. Estamos pálidos, fracos e cansados de tanto que os aracnídeos nos sugaram o sangue. Mas desejo força e determinação para que, definitivamente, tenhamos coragem e condições para extirpar tudo o que nos avilta da justiça, da ordem e do progresso!

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Há espaço para melhorar?



Tenho o hábito, sempre que me cumprimentam e me perguntam como estão as coisas, de responder:
Está tudo bem, mas há espaço para melhorar!

Por isso muitas pessoas me chamam de otimista, mesmo numa semana extremamente importante e delicada para o Brasil. Talvez a maioria da população ainda não tenha percebido mas, num futuro muito próximo, os livros de história, de política e também de Direito hão de dedicar capítulos inteiros ao momento pelo qual estamos passando. E os autores de economia, creio, estes vão escrever livros inteiros retratando as causas e efeitos desta crise histórica para nosso país.

No mês de março passado, em especial, a população foi às ruas. Hoje os movimentos populares continuam mas muito mais concentrados na Capital Federal. Os bastidores estão movimentados. Acordos e negociatas devem estar acontecendo a todo instante afinal, serão eles, os legisladores, nossos parlamentares que vão decidir o futuro de todos nós!

Precisamos nos manter alertas! 
Defender nossas convicções, quaisquer que sejam elas; oxalá sejam lúcidas, justas e que visem o bem da nação.
E enquanto isso continuaremos levantando cedo e indo trabalhar, indo à luta. Muitos destes guerreiros indo lutar para conseguir um emprego porque nos últimos meses, reflexo desta crise sem precedentes, muitas empresas fecharam e um número grandioso de outras estão com dificuldades severas.

Que Deus nos guarde!
Acredito que uma nova era está surgindo.
Que todos os homens públicos sejam, doravante, pessoas de bem, envolvidas com a sociedade porque verdadeiramente emergiram dela e um dia fatalmente serão novamente pessoas comuns.
E enquanto isso fiquemos vigilantes.
E não apenas, como disse cantor e compositor mineiro Zé Geraldo, "dando milho aos pombos"!

quinta-feira, 7 de abril de 2016

Treine e venda mais!




Me perguntaram recentemente porquê umas empresas atendem tão bem enquanto outras atendem tão mal?

A diferença salta aos olhos! 
É incrível como vendedores de uma loja podem ser dedicados e atenciosos enquanto outros esperam que você os chame e peça para ser atendido.

Um cliente me contou que recentemente esteve numa loja de artigos esportivos acompanhado de seu filho de 15 anos. Entraram na loja e se dirigiram até uma vendedora. Cumprimentaram-na e o pai disse a ela: quero dar um par de tênis para meu filho.
Ela imediatamente respondeu:
Que bom!
E se voltou para o rapaz e lhe perguntou que tipo de tênis ele queria, qual o modelo e qual a cor.
Quando o adolescente respondeu que não tinha definido e que gostaria de ver os modelos existentes, o semblante da vendedora mudou. 
Se transfigurou na imagem de uma pessoa tranquila para a imagem de uma pessoa que está diante da maior barreira que possa existir para fechar qualquer venda.

A vendedora, em verdade, claramente deu sinais de dificuldade e de preguiça.
Dificuldade em traduzir os anseios e vontades do garoto em opções e sugestões.
Preguiça de ouvir, de perguntar mais e de ir até o estoque checar o que havia.

Podemos definir que havia descaso e desinteresse em servir.
Mas por quê?
Qual é a razão desta ação?
Seguramente a vendedora não gosta de pessoas.
E, em segundo plano, a moça não possui nenhuma capacitação técnica para vender calçados.

Essa história nos leva a refletir:
- será que eu tenho feito a minha parte no contexto da empresa, contexto social e escolar?
- quanto custa atrair um cliente para dentro da loja?
- vale a pena investir em cursos em palestras?

Ora, claro que sim!
Pessoas tristes, de baixo astral atraem para a empresa energia negativa.
O contrário é verdadeiro:
Pessoas bem treinadas, com capacidade de desprendimento e que possuem garra, determinação e ação estão prontas para o que vir pela frente.
Uma pessoa que aceita uma tarefa, que topa um desafio esta é a pessoa que fará diferença.
Que saberá ouvir, entender e oferecer.

E quando se entende o cliente, quando seus olhos brilham por aquela mercadoria aí a venda está decidida. Situações como pagamento, se haverá entrega em domicílio entre outros são importantes e aí será o momento oportuno de estreitar relacionamentos, fazer vendas adicionais e formar clientela.

Então será a hora de fazer com que seus clientes se transformem em amigos; aliás, muito mais, que eles se transformem em curtidores e em fãs!
Porque os fãs são fiéis, te defendem e serão passionais por você, pela marca e por sua história!

sexta-feira, 1 de abril de 2016

Eu que lhe agradeço!


Na última semana eu estava em Belo Horizonte num movimentado cruzamento entre duas importantes avenidas.

Durou apenas 5 minutos o meu "castigo" de esperar um táxi. Assim que entrei no veículo eu cumprimentei o motorista e o agradeci por estar ali ao que, para minha surpresa, me respondeu:
"Eu que lhe agradeço por me 'dar' serviço."

Isso foi o início de uma agradável conversa até o meu destino. Falamos sobre carros, sobre o trânsito e sobre a situação atual. Me confidenciou que o antigo costume de trocar seu veículo de trabalho a cada dois anos foi modificado pela circunstância do país.
E que a demanda por serviços de táxis na capital mineira caiu bastante, infelizmente.

Triste situação que acompanha todos os setores. Em verdade precisamos de pouco para começar a mudar esta realidade. Exatamente hoje existem muitas pessoas apertadas financeiramente. Mas exatamente hoje também existem muitas pessoas prontas para comprar móveis, para trocar de carro, para reformar uma casa. E existem muitas empresas que querem investir de alguma forma mas estão esperando algo acontecer, esperando alguma ação vinda "da corte" que possa resgatar a esperança e a confiança em todos nós.

Posso assegurar, tão logo medidas macro aconteçam, tão logo o otimismo volte a reinar a economia dará sinais de recuperação, o consumo voltará a crescer e o Brasil irá, aos poucos, se reencontrar.

Então o meu "novo amigo taxista" trocará seu carro e lentamente todos iremos consumir mais e aí haverá mais empregos, mais renda e, claro, mais dinheiro nos cofres públicos para que o Governo faça sua real função com total zelo e respeito ao erário.

quinta-feira, 24 de março de 2016

Páscoa



Estamos em plena Semana Santa. Neste período pessoas cristãs do mundo todo celebram a paixão, a morte e a ressurreição de Jesus Cristo.

Por paixão podemos entender como o período de dor, de sacrifício e de luta pelo qual passou nosso redentor. A morte; o fim (?). E a ressurreição surge como o inesperado, como aquilo que era da vontade porém nos faltava a fé.

Pois bem, em nossas vidas profissionais e empresariais passar por paixões é mais comum do que pensamos. Creio que a maioria de nós, exatamente neste momento, esteja passando por uma período de dificuldades, por um período de poucos clientes e de pouco movimento. Um tempo de aridez comercial onde as vendas estão escassas mas os custos elevados. 

E infelizmente muitos profissionais e muitas empresas estão vendo seu limite chegar. Já cortaram investimentos, já diminuíram seus tamanhos e por fim demitiram. Mesmo assim continuam agonizando e agora o fim é quase inevitável. A morte parece certa.

Apesar das dificuldades, apesar de jogo desigual pelo qual estamos passando mister que todo empresário e que todo profissional tenha fé. Creia que é possível e que a vitória chegará. A história conta que será no terceiro dia. 

Mas o quê representa este terceiro dia?
Entre aquilo que parecia a morte e a ressurreição muitos amigos e seguidores de Jesus ficaram rezando, outros ficaram em vigília e outros, mesmo inconformados, seguiram suas vidas. Porém a maioria deles, de uma forma ou de outra, acreditaram. Isto é fundamental!

Precisamos sim acreditar. Crer que está chegando o momento da ressurreição, da passagem. E que o melhor virá! Mas é importante que haja o preparo. Preparar nossos corações e mentes; o primeiro, com a fé e o segundo, com conhecimentos que se dá através de cursos, leituras e palestras porque quando Jesus passar eu quero estar no meu lugar.

Então chega de se lamentar, mãos à obra.
É hora de crer que a Páscoa está chegando e que o melhor vai acontecer.
"Crês tu nisso?"

quinta-feira, 17 de março de 2016

Coxinha?



José é um cidadão comum, um brasileiro.
Era um bom empregado mas ficou desempregado. 
Lutou por um, dois, três meses e não conseguiu recolocação no mercado.

Cansado de procurar por uma nova oportunidade aquele trabalhador pegou o que sobrou de dinheiro do seu acerto e resolveu empreender. Montou um pequeno negócio. Correu riscos, ficou devendo e até ficou com o nome sujo. Muito sacrifício, muita dor e muita decepção mas finalmente e aos poucos a situação foi melhorando. Pagou as contas, investiu mais e até contratou.

Por fim podemos dizer que ele venceu. Mas a vitória apenas é fruto do seu trabalho diuturno, de muita dedicação e sofrimento.
Ratificando: fruto de muito trabalho!

Se ele viajou, se comprou um carro foi porque teve coragem de fazer algo para sobreviver.
Se estudou, se conseguiu enxergar mais foi porque teve coragem de romper as amarras que um sistema arcaico insistia em jogar sobre ele.

E assim ele mudou!
Não aceitou mais jogar a culpa nos outros, ao contrário, teve iniciativa de fazer mais, por si, pela sua família e pelo país.

Foi fácil?
Claro que não!
Mas ao final ele superou, saiu de estágio onde ficava apenas reclamando e esperando que alguém trouxesse de bandeja.
E agora? 
Agora é chamado de elite e de coxinha.
Apenas esquecem de acrescentar:
Pagador de impostos, criador de empregos e gerador de riquezas;
Dedicado, corajoso e muito, muito trabalhador!

quinta-feira, 10 de março de 2016

Encontro marcado!




Por todo o Brasil me assusta a quantidade de carros à venda.

Em verdade, o que realmente está chocando é a quantidade de carros à venda de pessoas normais como eu e você; pais de família vendendo seus carros. Estão vendendo não para trocar por carros mais novos, pelo contrário, estão vendendo seus carros para pagar dívidas!

Este é apenas um reflexo da situação atual. Pessoas se desfazendo de seus pertences porque estão cheios de dívidas. E estão endividados porque em praticamente toda casa tem ao menos uma pessoa desempregada. A indústria vem, há meses, produzindo menos porque recebe menos pedidos do comércio que por sua vez vende menos. E este ciclo, cada vez que se completa, deixa empresas fragilizadas à beira da falência e que estão, sistematicamente, demitindo! 
Sim, exatamente isso, demitindo e fechando postos de trabalho!

E por que isso está acontecendo?
Por causa da crise política?
Não!
Na verdade é exatamente o contrário!
O clamor popular por saúde, educação, segurança e emprego é tão grande que chegou até as esferas políticas. O povo brasileiro se cansou de ver este desGoverno Federal praticar tanta corrupção e tanto desvio de dinheiro. Chegamos ao fundo do poço: tudo está sucateado: a escola, o posto de saúde, a nossa paciência!

O único e definitivo remédio está em nossas mãos:
PROTESTAR!
E é exatamente isso que vamos fazer no próximo domingo. Eu, você e nossos amigos e familiares. Chame todos, convoque todos!
"Um mais um é sempre mais que dois!"

A hora é agora! Fora governo corruPTo!
O nosso encontro, o dia D do Brasil, será no próximo domingo, dia 13.
Em cada cidade existe uma programação.
O importante, porém, é que você esteja lá e se manifeste; lembre-se: "um país mudo não muda!"

Chega deste Governo!
Queremos de volta nosso emprego,
Queremos de volta nossa esperança,
Queremos de volta nosso país!

quinta-feira, 3 de março de 2016

Muda Brasil


Por conta das minhas atividades profissionais sou um viajante contumaz.
Nos últimos dez dias estive, respectivamente, em Belo Horizonte, São Paulo e Rio de Janeiro.

Em Belo Horizonte estive por dois dias. Trabalhei o dia todo e, à noite, fui jantar num Shopping. A Praça de Alimentação surpreendente estava vazia. Após a refeição circulei pelos corredores daquele centro comercial, a situação se repetiu, tudo vazio. No dia seguinte, fiquei literalmente assustado com o quase deserto que estava o aeroporto de Confins.

Sábado último, maior cidade da América Latina, São Paulo. Os corredores do shopping aonde fui almoçar estavam, pasmem, vazios. Da mesma forma estava a Praça de Alimentação. Pense bem: shopping.... São Paulo .... sábado, era para estar tudo lotado!

Na última segunda-feira, Rio de Janeiro. Passei pelo Aeroporto de Viracopos em Campinas, hub da empresa aérea Azul, vazio! Aeroporto Santos Dumont no Rio de Janeiro, vazio!

Seria coincidência?
Sim! Claro que sim!
Coincidentemente as três capitais visitadas estão no mesmo país que está sofrendo as mazelas do atual desGoverno Federal. Assim como Uberaba, Barretos, Pires do Rio.... enfim todo o Brasil e todos nós que habitamos nesta Terra estamos penando nas garras dos governantes da Capital Federal.

Faltam apenas 10 dias para o começo da virada. Qualquer agente de efetiva ação, seja ele deputado, juiz ou militar, precisa da manifestação popular. 
Enfim, chegou nossa hora!
Quem pôs tem o direito de tirar. E, nesse caso, temos obrigação de tirar de lá este Governo que tanto mal tem feito à nossa nação.

Conhece alguém que doente não teve atendimento decente?
Conhece alguém que foi roubado, furtado ou assaltado recentemente?
Conhece alguém que está desempregado?
Pois se não mudar o Governo tudo vai piorar.

É hora, pois, amigos, de sair às ruas e protestar!
Vai adiantar?
Claro! 
Posso garantir que a mega manifestação popular precisa de você! Eu conto com você!
Será a maior manifestação da história de Uberaba!
E será a maior manifestação da história do Brasil porque ninguém mais aguenta tanto descaso, tanto roubo e tanta corrupção!

É hora de dar um basta!
O futuro depende de você!
Até dia 13 de março, às 9:30 da manhã na Leopoldino próximo ao Uberabão.
O país inteiro dizendo muda Brasil!

terça-feira, 1 de março de 2016

Uma jovem senhora!



Conheço esta senhora já há algum tempo. Apesar da idade ela se mantém bem ativa, se envolve com diversas questões e até se mantém bonita.

Assim que eu passei a "me entender por gente" percebi que aquela senhora era muito generosa. Tanto para seus filhos quanto para aqueles que ela acolhia, que vinham de outros lares. Sempre tinha um carinho, um mimo ou algo de bom para oferecer.

Sua benevolência é algo diferenciado. Basta saber que há alguém com dificuldades e lá vai ela socorrer, ajudar, se solidarizar.

Muito religiosa, ela reza sempre e às vezes até em religiões diferentes.
Também é muito festeira, adora uma balada. E pode ser um baile, uma quermesse ou uma festa em homenagem aos Santos Reis Magos. 
Adora um "boteco", um barzinho. E ela topa todos, pode ser sofisticado, copo sujo ou mesmo uma mesa na calçada.
Mas esta senhora também é ligada nos estudos. Frequentou ótimas escolas particulares que são referência no interior do estado, já esteve em escolas públicas que possuem excelente docência e cursou faculdade, pública e privada.
Apesar da idade sua saúde vai bem; há grandes profissionais que cuidam dela e, quando necessário, tem bons recursos.

Vou ser ousado e falar que a senhora é minha amiga. Possui patrimônio moral, intelectual e histórico. Tem lindas fazendas, produz muito leite, carne e grãos. É dona de um diversificado comércio e possui várias indústrias. Dona de casas antigas e históricas ela também é arrojada e constrói belíssimas obras modernas, de vanguarda.
Entidades e clubes de serviços são presença na vida desta bela senhora.
Na política é tradicionalista mas muito aberta ao novo, é passional mas racional ao mesmo tempo.

Ela nasceu no sertão no tempo que as águas eram claras e cristalinas, na mocidade recebeu o título de Princesa e hoje, bem, hoje é nossa mãe que nos ajuda mas que também precisa de nós.

E assim podemos reciclar e atualizar esta senhora.
Ela precisa de nossa energia e nós precisamos da sua sabedoria.
Seu nome?
Uberaba!
Feliz Aniversário!

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Reconhecimento



O jornalista e escritor Caio Fernando de Abreu, que viveu entre 1948 e 1996, escreveu a célebre frase "quem não é visto não é lembrado".

Pode parecer uma afirmativa tendenciosa para atrair a atenção e investimento das empresas para os meios de comunicação. Toda propaganda, claro, é muito bem vinda especialmente para divulgar e manter acesa e lembrada a sua empresa e a sua marca.

Mas cabe, aqui, falar que o caráter inicial da frase é outro.
Faço uma análise desta frase sob a ótica comercial. Qualquer empresa, qualquer marca precisa construir dia-a-dia a sua reputação. E essa boa fama é alicerçada em investimentos, propaganda e, de modo especial, nas suas ações. O mercado está atento a forma como os seus clientes são tratados, se as leis são respeitadas, se a empresa cumpre o que promete, se é transparente e honesta e se atende com carinho e competência.

A perenidade e a longevidade de qualquer empresa está diretamente ligada a todos estes fatores. E muito mais que os resultados financeiros, o que se constrói de mais importante na vida das empresas é a reputação. Porque só através dela que todos os outros valores e adjetivos são compilados em torno do servir. Servir ao cliente!

Qualquer empresa que assim proceder terá chances gigantescas de obter sucesso. E este sucesso virá através dos seus clientes que vão falar bem e reconhecer todo o conjunto de ações que vão desde o atendimento até a publicidade fazendo valer a frase "quem não é visto não é lembrado."

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Taxas de Juros




Nos últimos anos o termo empreendedor se tornou comum e passou a significar, em linhas gerais, aquele empresário dono de uma ideia, com grande capacidade gerencial e sem ou com quase nenhum dinheiro.

O empreendedorismo passou a ser elogiado porque é a característica daquele que monta um negócio, gera emprego e recolhe impostos. Mas para que isto aconteça é necessário, além da boa ideia e da coragem _ que são características empreendedoras _ que haja dinheiro.

Mas este dinheiro é captado nas instituições bancárias. A partir do momento que este recurso se torna "mais caro" menos pessoas corajosas tem audácia para fazer empréstimo, montar uma empresa e gerar emprego. O resultado direto é a falta de novas vagas de emprego.

Paralelamente a isto temos as empresas já existentes. Elas compram, vendem e precisam de Capital de Giro. Em todas as atividades do empresário ele, em algum momento, precisa de dinheiro externo. A partir do momento que este recurso se torna mais caro a empresa começa a andar mais devagar, a encolher e encerrar as atividades é um caminho natural. Resultado: fechamento de vagas, desemprego e menos impostos recolhidos aos cofres públicos.

Os clientes também precisam de financiamento. Seja para uma compra de pequeno valor, seja para comprar um bem durável, um móvel, um imóvel, seja para acudir qualquer necessidade. E para tanto o cliente, a pessoa física, também vai buscar este recurso no mercado financeiro. E quando este recurso está mais caro,  isto é, com juros mais altos, acontece duas coisas: ou ele pega este empréstimo e engessa suas economias e os meses seguintes ou se torna inadimplente. No primeiro caso ele pára de consumir o que é péssimo para o mercado que vai vender menos, recolher menos impostos e demitir. E no segundo caso vai parar de consumir a prazo porque ficará sem crédito, com o nome sujo na praça. Aqui o mercado sentirá igualmente e os bancos e financeiras vão aumentar ainda mais os juros porque levará em consideração esta inadimplência.

Sobre inadimplência tanto o mercado comercial quanto o financeiro colocam o ingrediente risco na formação de preços; para bancos e financeiras o preço é a taxa de juros.
Infelizmente em todos os mercados e em todo o país as taxas de juros cobradas tem subido sistematicamente. De modo direto e rápido afeta a economia do Brasil. 

Não mais apenas os setores produtivos mas toda a população esperam que o Governo Federal tome atitude urgente para que o país retome o rumo certo. 
Precisamos ver e sentir ações concretas em benefício de todos para que o nível de confiança suba e todos voltem a investir, a produzir, comprar, vender e recolher impostos para que, aí sim, o Governo tenha recursos para fazer ações sociais.

Porque nos últimos tempos temos visto exatamente o contrário: um Governo inconsequente e corrupto!

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Mas você ofereceu?



O palco: uma conceituada loja de confecções masculinas. 
Em cena: eu, o cliente e um simpático vendedor.

Era sábado e eu fui até a loja. Tão logo entrei já passou por mim um vendedor que estava atendendo outro cliente e, de maneira cortês, me cumprimentou pelo nome. Em seguida veio um vendedor para me atender. Foi simpático na abordagem e, após saber que eu queria ver sapatos, me perguntou a numeração. Depois da resposta ele me conduziu até um móvel e me disse "todos estes modelos são 42". De pronto identifiquei o modelo que eu queria porém deveria ser de cor preta. Ele me respondeu "infelizmente não tem". Agradeci e fui embora.

Mas fui embora pensando "coitado dele e do dono da loja". Este rapaz foi simpático mas não fez a lição de casa. Aceitou facilmente a derrota; o cliente disse não e ele não lutou, não ofereceu outras mercadorias.

Em vendas é primordial que o vendedor ofereça. 
Ora, naquela situação vamos combinar que eu, enquanto cliente, sabia o que queria, não servia o modelo marrom; até aí tudo bem. Mas e todo o resto da loja? E outros calçados ? E as calças? As camisas? As bermudas? Os ternos, as meias, os cintos e tantos outros produtos?

Cada pessoa que trabalha no varejo obrigatoriamente precisa lembrar que vivemos de vendas. Cada venda fechada será mais uma comissão.
E precisa lembrar também que, muito mais que o salário, o vendedor tem uma missão que é servir as pessoas. E a melhor maneira de servir um cliente é oferecendo produtos e serviços que vão deixá-lo feliz e contente.

E quando um cliente vê que suas expectativas foram superadas ele aumenta a percepção de valor para aquela loja. E se o cliente fica satisfeito ele volta e conta para todos os seus amigos que naquela loja o atendimento é nota 10!

Porque hoje o cliente é muito mais seletivo e exigente. O cliente quer show e para que isto aconteça todo vendedor tem que mostrar educação, preparo e oferecer a mercadoria, criar uma atmosfera onde o cliente queira e sinta necessidade de comprar.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Casa "da gente"



Dias destes eu li numa postagem de uma rede social que coisa boa é, após uma viagem, usar o banheiro da casa da gente.
Concordei, é claro, mas acrescento: coisa boa, após uma viagem, é usar o banheiro, a cozinha, o quarto, sala..... tudo da casa da gente.

Imagine uma viagem onde  você esteve hospedado num hotel bacana, com ótima estrutura e com um alto nível de luxo. Um banheiro enorme e com toalhas grandes e bem felpudas. Mesmo assim você adora e aprecia quando chega em casa, é muito bom matar saudade de seu banheiro....

E este conjunto de coisas boas, essa Casa da Gente, deve ser extendido à nossa cidade.

Quando se viaja, quando se estabelece um referencial para a sua cidade temos criado então um termo de comparação. Isto é o mesmo que dizer que,  a partir deste momento, podemos _ e até devemos _ comparar as coisas da nossa cidade com as coisas de outra cidade.

Aí poderemos dizer que a rodoviária, por exemplo, de cidade tal é melhor nisso, nisso e naquilo que a rodoviária da nossa cidade, porém nestes outros aspectos a nossa rodoviária é melhor.

As praças, as entradas da cidade idem, idem.
Cuidado para não elogiar apenas baseado na fachada de algum lugar e cuidado para não criticar sem conhecer a fundo: escolas por exemplo. 

Temos, todavia, que deixar um pouco de lado a excessiva paixão. Seja paixão pela nossa cidade, seja o oposto.
Explico: precisamos ser um pouco racionais quando o assunto é nossa cidade; mas precisamos também deixar de lado a excessiva paixão por apenas criticar, por apenas "meter o pau".

Claro que devemos apontar os erros e devemos zelar para que eles sejam corrijidos, mas não devemos entrar numa sintonia apenas de crítica. Existem coisas boas e são várias! E nada como viajar para poder enxergar de maneira mais lúcida e clara quantas e quantas coisas boas nossa cidade possui.

A crítica ao que merece ser criticado é importante, mas o zelo e o elogio ao que merece são ainda mais!
Porque é muito bom poder usar por completo a nossa Casa! Ah a nossa casa . . .  !

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Indignação



Uma parábola tão comum quanto pertinente é a da "Rã Cozida".a z

Conta a história que se colocarmos uma rã num caldeirão com água fria o pequeno anfíbio nadará tranquilamente. Aos poucos, porém, com o fogo aceso, a água irá esquentar e a rã continuará nadando, a princípio um pouco desconfortável até que ela perceberá que realmente a água está muito quente; aí será tarde, ela não terá mais forças para reagir e sua morte estará decretada.

Seja em nossa vida pessoal, seja na comunidade, acontece o mesmo. Na vida profissional chamamos de Zona de Conforto:  nos acostumamos com situações que aos poucos vão nos deixando para trás; e se não evoluímos enquanto profissionais, enquanto empresários vamos aos poucos ficando para trás. E em pouco tempo estaremos ultrapassados e ficaremos fora do mercado. É o mesmo que dizer, sem clientes, quebrados, falidos, desempregados!

Enquanto pessoas, enquanto comunidade, segue linha igual. Aos poucos estamos nos acostumando com retrocessos. No último domingo, durante uma viagem comecei a ver com outros olhos uma situação, que nos últimos anos foi se tornando comum: caminhões com escolta! 

Há trinta ou quarenta anos isso era extremamente raro, se não inexistente. Aos poucos os roubos de cargas e de caminhões foram se amiudando tanto que fomos nos acostumando. Hoje aceitamos passivamente viajar de ônibus com escolta particular armada.

Ora, em que país estamos?
Ora, que povo somos nós que dormimos tanto?
Está ainda em tempo de mostrar indignação.
Será que voltamos ao velho oeste onde caravanas, comitivas e mesmo viajantes solitários eram alvo de foras da lei? Até quando seremos presas fáceis de piratas?

Nossas Leis, em significativa parte, privilegia nossos algozes. E enquanto isso, nós, pobres mortais, homens e mulheres de bem, trabalhadores, ficamos escondidos. Já não mais adianta trabalhar e buscar ter uma vida mais confortável; não se pode mais ter nada, tampouco mostrar.

E simplesmente aguardar os pleitos é muito pouco. Temos, a todo momento, que mostrar, falar e esbravejar à quem detém o Poder que nós, povo, estamos cansados. Não mais queremos ficar enclausurados em nossas casas e empresas, com medo de sair e sermos literalmente atacados por marginais, por piratas ou por foras da lei.

Ela, a Lei, precisa ser alterada. Nossos heróis, sim, nossos verdadeiros heróis, os policiais, precisam voltar a ter instrumentos, ferramentas, tecnologia, pessoal e autonomia para trabalhar, e, consequentemente, nos proteger!

Caso contrário, definitivamente voltaremos ao Velho Oeste e assumiremos que jogamos na lata de lixo todos os ganhos e evoluções que ao longo de décadas e mais décadas conquistamos à custa de luta, estudo e evolução.

Ou vamos assumir que somos rãs, com ações rasteiras e nem um pingo de capacidade de indignação?!

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Servir pessoas


Em tempos difíceis cresce assustadoramente o número de empresários que procuram avidamente por vendedores que tenham garra.

Será que apenas o vendedor é o Salvador da Pátria?
O empresário precisa se lembrar que em uma empresa tudo tem que funcionar bem: as compras, as vendas, as rotinas administrativas, fiscais e tributárias, o departamento financeiro e assim por diante.

Mas se é em época de vacas magras que se depende mais dos grandes vendedores então pergunto:
Nos tempos de bonança, quando é fácil vender, as lojas não fazem questão de ter bons profissionais?
Ora, em qualquer tempo temos que tratar os clientes da melhor maneira possível. E para que isto ocorra é necessário que as equipes de quaisquer empresas sejam as melhores possíveis, muito comprometidas com os resultados e com a satisfação plena dos clientes.

Mas só comprometimento não basta. O vendedor, aquele de letras maiúsculas, que veste e sua a camisa da empresa, este precisa ter atitude!
Ser um profissional que conhece o mercado, que sabe abordar o cliente, que ouve as suas necessidades e sabe oferecer a melhor alternativa; e mais, consegue superar as expectativas dos seus clientes.

É esse vendedor, que desconhece a palavra preguiça, que é campeão, que é autoridade em vendas. É esse vendedor, que ganha bem e tem sucesso. Mas é também esse vendedor que sai todos os dias de casa pronto para servir pessoas!

Se existe segredo na profissão de vendedor, seguramente é este!
Ter ciência do seu ofício: ajudar pessoas!
Tudo o mais, inclusive a remuneração, são consequências, aliás, ótimas consequências!

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

A melhor defesa é o ataque!




O que mais temos ouvido nas últimas semanas é que o ano promete, ou este ano vai ser difícil e até mesmo cautela e caldo de galinha não fazem mal.

É claro que a macro situação impõe muito planejamento. Cada pessoa, cada profissional e cada empresário deve se cercar de muitas informações e deve ter prudência nas tomadas de decisões.

Entretanto deve também existir uma boa dose de arrojo e de determinação. Cabe a todos, notadamente, às empresas identificar oportunidades, criar oportunidades e definitivamente partir para o ataque.

Ora, imagine se a sua empresa fosse um time de futebol. Um time organizado porém com muitas limitações. E que seu time fosse jogar com um adversário de porte, com uma grande camisa, na "Casa do Inimigo":
Mesmo sendo franco atirador o seu time iria jogar na retranca.

É exatamente isso o que a maioria dos empresários está fazendo: jogando na retranca. Mister, porém, que lembremos de um ditado: "água mole em pedra dura tanto bate até que fura". Isto equivale dizer, seu time pode aguentar na defensiva por um algum tempo mas chegará um momento que ele vai tomar gol. Aí, rever as táticas e estratégias no meio do jogo pode ser suicídio empresarial.

Então, você deve estar se perguntando, 
E se meu time não tomar gol?
A resposta será fácil: se não tomar gol também não fará. E o seu jogo ficará zero a zero. E empresa que fica parada literalmente está andando para trás.
É isto que você realmente deseja para a sua empresa?

Então, mãos à obra!
Tome cautela, prudência e zelo mas.....
Vá para o ataque!

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Fé e Coragem!



Conta a história que os índios fazem a "Dança da Guerra" que nada mais é do que o preparo para as atividades. Estamos acostumados a ver apenas a dança em si mesma mas a manifestação física e espiritual é o culminar de todo o processo de inteligência e estratégia que precede ao ato guerrear.

Nos ensina os dicionários que planejamento consiste em uma importante tarefa de gestão e administração, que está relacionada com a preparação, organização e estruturação de um determinado objetivo.

Em nossas vidas pessoais e em nossas vidas profissionais também precisamos desse planejamento. Saber aonde estamos e aonde queremos chegar. E, principalmente, como vamos chegar lá. 

Imagine que você vai sair da sua casa com destino a uma determinada loja; mentalmente você já deve ter estabelecido todos os passos: 
sair pelo portão, caminhar até tal esquina, virar na rua X até a rua Y, virar novamente e chegar ao seu objetivo.

Uma viagem, um carro ou um emprego, estes sonhos também devem seguir o mesmo rito. Para adquirir algum bem você precisa de dinheiro e/ou de crédito; tanto um quanto outro não caem do céu, é necessário preparo o que demanda tempo.
Para alcançar uma boa vaga também. Ninguém vai chegar na sua casa, bater à porta, te chamar e te cobrir de elogios e apresentar a melhor vaga do mundo, com o melhor salário. Ora, para que algo apenas parecido aconteça é fundamental que você faça a sua parte: estude, se prepare e esteja pronto para subir todos os degraus da escada, um por um.

Nas empresas ocorre a mesma coisa, é necessário planejar! Projetar crescimento, evolução e conquista de mercado. Mas tudo alicerçado em passos firmes e pré-determinados que vão sustentar as ações que levarão ao crescimento.
Isto passa pelo controle financeiro, pela dedicação, por cursos e treinamentos e muito, muito trabalho.
Há um ditado que afirma que o sucesso é composto de 10% de inspiração e 90% de transpiração.

É hora de aproveitar o início do ano e resgatar aquelas promessas feitas na virada do ano.
É hora de passar tudo à limpo,
planejar, traçar metas, avaliar situações e partir para o ataque, mostrar o tamanho da sua fé e o tamanho da sua coragem!

Então, prontos para a Dança da Guerra?