quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Ano Novo




Enfim chegou 2016!
Trazendo consigo muitos medos, muitas dúvidas e muitas esperanças.

Por mais que tenhamos certeza de que nas empresas em que trabalhamos não esteja nenhuma Dilma, Eduardo e Renan estes atores são perniciosos. Pensam em si, nos seus grupos e nos seus mandatos. Em hora nenhuma pensam em nós ou no país. Então, esta peleja naturalmente nos afeta. 

A partir do ponto que a política se torna uma disputa, os jogos de interesse aumentam e a economia se retrai. E o medo, começa em cima, nos grandes negócios, nos grandes grupos e rapidamente chega até nós, afetando todas as empresas, de quaisquer tamanhos e em qualquer lugar do Brasil.

Mas 2016 também surge como um tempo de receio. Muitos planejam investir em seus negócios, outros planejam reformar a casa, construir, trocar de carro mas, além do medo, possuem dúvidas. Estão pensando duas, três, quatro vezes antes de optar por fazer o investimento. 
Isso, por si só, é mais um ingrediente para diminuir o ritmo e emperrar a roda da economia. 
E aqui vale lembrar: onde não se produz, onde não se compra e onde não se vende ninguém ganha. 
Surge, pois, o jogo do "perde perde".

Ainda bem que o advento do Natal nos renova, nos motiva e nos enche de esperança. E seguramente reside aí a grande possibilidade de fazer com que 2016 seja sim um ano positivo. Depende de nós!
Temos a opção de clamar e de reclamar.
Mas podemos _ aliás, devemos _ ir trabalhar todos os dias. Mostrar competência, garra e determinação.
Ser mais disciplinado, mais criativo e mais comprometido.

E eu desejo que esta esperança esteja presente todos os dias do ano novo.
Cabe a você fazer com que 2016 seja um excelente ano!

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Natal



Nos últimos tempos tem crescido o movimento pró Papai do Céu.

Explico: a propaganda e o apelo comercial se tornaram tão fortes nos últimos anos que aos poucos fomos esquecendo do aniversariante. 
Aos poucos fomos esquecendo do verdadeiro sentido do Natal que é o nascimento de Jesus.

E é exatamente este nascer que nos envolve _ ou deveria _ no sentido de renascer nossas esperanças para que possamos cada um de nós e também no coletivo, sermos mais irmãos, mais humanos e mais fraternos. Jesus se fez homem para mostrar que o humano também é divino.
Mas para isso é preciso que ele queira ser diferente. O homem precisa estar de coração aberto para a caridade e para o amor; características tão simples, tão fáceis e tão divinas!

E porque se comemora o nascimento, porque se comemora o aniversário de Jesus _ e até porque damos sequência aos atos dos Reis Magos _ também trocamos presentes. Mas esses presentes precisam vir embrulhados em valores como fé, respeito e aceitação. Caso contrário, são apenas demonstrações de poder e de ostentação.

Ainda bem que estamos vivendo um período "onde menos é mais". Porque assim podemos nos afastar um pouco das coisas mundanas e nos aproximar das coisas de Deus, dos valores de Deus e das coisas, ou melhor, das ações que agradam ao Pai, das atitudes que nos colocam verdadeiramente à mesa do Senhor.

E que em nossas casas possamos celebrar a vida, a união e o amor. E que esta verdadeira partilha de Deus se renove todos os dias e seja fortalecida entre todos os irmãos, todos os dias do ano.

Feliz Natal!

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Postura


Na última segunda-feira, no início da noite, eu visitei uma importante rua comercial do centro da cidade.

Vale lembrar que o movimento de clientes naquela hora não estava grande. Um rapaz, com roupas over size e boné, parado numa esquina ao lado de uma loja, me chamou a atenção. Pelo local que estava, pela posição e até mesmo pela hora ele poderia estar aguardando alguma coisa ...
inclusive poderia estar esperando alguém.

Continuei minha visita e, cerca de 30 minutos depois, passei novamente na porta daquela loja. Aquele rapaz estava sentado no chão, exatamente na entrada da loja; na outra extremidade da mesma porta estava uma moça, uma atendente da loja. Na calçada, na frente da loja, estavam mais duas funcionárias desta empresa. 
Uma delas estava com um celular na mão e pela alegria, pelos risos e pela altura dos comentários algo muito engraçado estava acontecendo por ali.

Passei entre elas, até um pouco mais devagar do que já estava, olhei para cada uma delas - eram três - e olhei também para o rapaz. Aproveitei e lancei meus olhares para dentro da loja que estava absolutamente vazia.
Não tenho autoridade para fazer alguma crítica porém aquela loja, que estava vazia, seguramente continuou vazia. A postura manifestada por aquelas funcionárias nem de longe se aproxima do mínimo esperado por pessoas que estejam na frente de uma loja, aguardando os clientes. 

Ora, quem está numa posição de atendimento, quem está, ou deveria estar, pronto para atender precisa obrigatoriamente demonstrar postura física e social, precisa estar com um sorriso no rosto e com um comportamento respeitoso. E isto precisa ser a todo momento e não somente quando o cliente chega.
Ali, na porta daquela loja, a todo instante passavam pessoas. E nenhuma delas carregava um crachá ou uma placa informando se iria ou não entrar naquele estabelecimento. Aliás, eu acredito que várias delas tinham interesse em entrar mas mudavam de ideia quando percebiam a algazarra que estava fazendo a equipe de funcionários, uma postura inadequada para o local.

Infelizmente tenho me deparado com muitos vendedores se clamando de baixas vendas. 
Infelizmente tenho me deparado com muito lojistas se clamando de pouco movimento.
Mas lamentavelmente tenho me deparado com muitos vendedores e lojistas que tem demonstrado preguiça, falta de atitude e pouca iniciativa para fazer mais por eles e pelos clientes.

Por isso eu afirmo, se você 
quer vender mais, então dê show: 
show de atendimento, show de cortesia e show de simpatia!

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Decoração de Natal



Na última segunda-feira eu conversava com um empresário e ele me contava que anos atrás, nas noites que antecediam ao Natal, ele saia com seus filhos pequenos para verem "as luzinhas de Natal".

Eu o cumprimentei por ter feito isso no tempo certo. Explico: ele curtiu os filhos quando suas crianças estavam na pureza de enxergar, atrás das luzes e das decorações natalinas, a beleza deste período e principalmente a expectativa da chegada do Papai Noel. Ainda bem, disse eu, que você teve esta oportunidade, porque se os seus filhos fossem pequenos, hoje quase não há o que se ver.

Momentaneamente as lojas, empresas e ruas estão menos iluminadas. Como consequência as casas e os prédios também vão ficando mais apagados. Inclusive as entidades, que até bem pouco tempo atrás ficavam com suas fachadas iluminadas e bem decoradas trazendo à tona o espírito natalino, hoje estão como em todo o resto do ano: tristes e apagadas!

Salvo raras e honrosas exceções o uberabense tem pouco o que ver, pouco tem aonde levar as crianças. Uma pena!
Enquanto isso, cidades como Franca e Araxá vão dando show com a iluminação pública em praças e ruas centrais. 
E puxando, através do exemplo, lojas, entidades, prédios e residências a fazerem o mesmo. 
E conseguem porque "a palavra educa, mas o exemplo arrasta!"

Em que pese a Campanha Natal Iluminado da CDL, que incentiva as lojas a se iluminarem, nos cabe lamentar a ausência de iluminação e decoração de mais prédios públicos, igrejas, escolas e entidades.
Isto por si só é um grande atrativo para as famílias sairem de suas casas para visitarem estes espaços.

Lamentável porque onde há pouco clima de Natal, haverá menos vendas e consequentemente menos pagamento de tributos.
Ainda assim, convido todos a visitarem lugares como a sede da CDL que está iluminada.
E convoco, de modo especial, a visitarem o Parque Fernando Costa, onde de maneira magistral a ABCZ ainda faz sua parte e nos presenteia com uma belíssima iluminação de Natal.

Parabéns a todos que se envolvem com o clima de Natal e preparam seus corações para o renascer da fé, da caridade e da esperança!

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

13º Salário



Enfim começou dezembro.
Muitos empresários estão apostando todas as suas fichas neste Natal, esperando que haja um grande movimento comercial, que se venda bastante para que se possa, enfim, haver uma certa recuperação financeira.
Outros empresários  porém, não nutrem tantas expectativas...

Mas o fato é que em todo final de ano se vende mais. Há mais dinheiro circulando e há motivos para confraternizações e troca de presentes. Isso por si só movimenta lojas, bares, restaurantes, supermercados....
Nas empresas são realizados reuniões, jantares e churrascos. Na maioria deles as empresas entregam presentes aos seus colaboradores além de haver o tradicional amigo oculto. E todo o dinheiro investido no evento também circula no comércio.

Nas famílias é a mesma coisa. Festas, reuniões e ceias. Todos se encontram, se confraternizam e se presenteiam. Tem até aqueles que se lembram do "aniversariante" e fazem orações.

O abono de Natal, conhecido como 13o. salário, chega para alegrar. Seja para pagar contas anteriores, seja para bancar festas e comprar presentes ele é sempre muito bem-vindo!

Bom para o comércio que espera melhorar seus números, bom para as pessoas que farão mais compras.

Tanto nas empresas quanto nas famílias é muito importante lembrar que a confraternização é apenas uma maneira de agradecer a Deus por nossas vidas e  que celebrar o Natal é reverenciar o nascimento e o renascimento:
Da esperança, de Jesus e da nossa coragem de viver em harmonia com os irmãos!

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Black Friday




O potencial brasileiro para a improvisação e para a criatividade, características centrais do Jeitinho Brasileiro, é algo que podemos sentir orgulho e vergonha, pois ao mesmo tempo que o jeitinho se refere a uma habilidade refinada para a resolução  criativa de problemas, também se refere à nossa capacidade engenhosa de agir corruptamente para obter benefícios.

O Dia de Ação de Graças nos Estados Unidos ocorre sempre na quarta quinta-feira do mês de novembro. É um feriado nacional. No dia seguinte, o comércio de lá, para incentivar as vendas criou a Black Friday,  um dia inteiro de grandes e reais descontos. O país todo ao longo dos tempos aderiu e hoje países como Austrália, Reino Unido e Portugal também praticam esta ação.

No Brasil a cada ano que passa se torna mais comum a expressão Black Friday bem como a realização desta mega promoção.
Grandes sites e lojas físicas de diversos portes e de vários ramos entraram na moda e oferecem grandes descontos por ocasião da última sexta-feira do mês de novembro.

Aproveitando a grande expectativa dos clientes algumas empresas passaram a ter uma Black Week, isto é, ampliaram para uma semana a promoção que originariamente é de um dia.
Os descontos nas lojas americanas são reais. Na verdade a promoção é uma espécie de limpa estoque onde as prateleiras ficam vazias; vão embora os produtos antigos que darão espaço para as novidades e lançamentos voltados para o Natal.

Aqui, porém, nos deparamos com algumas ofertas "da China".
É importante lembrar: não existe milagre!
Preços muito baixos podem esconder pequenos defeitos! E em muitos casos, lá nas letrinhas bem miúdas, estão escritas as condições e normalmente as trocas não são permitidas.
E vale recomendar: esteja atento porque infelizmente algumas empresas sobem preços para depois abaixá-los; e outras vendem gatos mas entregam lebres. E aí meu amigo, pode ser tarde!

Então: boas compras!
Mas preste muito a atenção, pesquise e não seja vítima do jeitinho brasileiro!

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Diferencial



O empirismo definitivamente deve ser abandonado nas empresas brasileiras. Praticamente não há mais espaço para amadores. 

A simples intenção de montar uma empresa deve ser pautada em muito estudo e pesquisa.
Mister que desde o início se possa contar com o auxílio de profissionais preparados  para ajudar o empreendedor a acertar, e de modo particular, na contratação e retenção dos talentos humanos. 
Serão estes profissionais psicólogos, gerentes de RH e Coaches, os responsáveis diretos pelas equipes. 

Hoje o cliente, tanto quanto a mercadoria ou o serviço, quer ter uma sensacional experiência de compra. E, via de regra, quem pode oferecer isto é uma pessoa, um ser humano.

E seguindo este raciocínio  todo atendente deve sempre se colocar no lugar daquele que dele precisa para poder servi-lo melhor; imaginar que o outro também é gente como ele, que sente e aprecia tudo de bom de que ele também gosta, tal como respeito, explicação, orientação, transparência e, sobretudo, atenção, coisas que, aliadas a uma boa técnica, são fundamentais para um serviço diferenciado.

Nestes tempos onde mercadorias são quase commodities, quase todas muito parecidas o grande diferencial será dado exatamente através do atendimento. Só através do conceito "gente servindo gente" poderemos destacar este diferencial. Mas para alcançar este status as equipes precisam estar afinadas, tarefa que começa no recrutamento e passa por treinamentos constantes mas sempre com uma poderosa comunicação interna.

Assim, tanto quanto treinamentos é muito importante que as orientações dentro da empresa sejam passadas de maneira clara, direta e que possa ser entendida. E uma vez entendida que ela seja praticada, isto é, que tudo aquilo que foi solicitado seja, por fim, colocado em prática para o bem da empresa e para o bem do cliente.

E onde há pessoas bem selecionadas, bem intencionadas e bem treinadas aí todos os clientes serão bem tratados.
E sabe qual será o resultado deste diferencial?
Sucesso!

Então.... mãos à obra!

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Superando seus limites




Com o avanço das tecnologias e com o acirramento da concorrência, se faz necessário questionar o porquê da baixa competitividade das empresas brasileiras. 

Em que pese a produção cultural no país ser recente _ temos poucas universidades com mais de 100 anos _  não devemos confiar apenas na simpatia do brasileiro.
É claro que simpatia e gentileza devem ser essenciais mas a competência precisa ser condição  sine qua non  para que a eficiência e eficácia sejam preponderantes para o sucesso nos negócios.

Vale lembrar que no mundo business praticamente não existem fronteiras. A internet permite que uma empresa localizada no interior do Estado de Goiás venda e entregue num prazo curto uma mercadoria para um cliente que mora em Portugal. Da mesma sorte podemos comprar uma peça de uma loja situada na Alemanha.

Situações como sobrevivência das empresas, manutenção de empregos e recolhimento de impostos e tributos estão diretamente ligados com o fazer bem feito. 
Assim, todos os trabalhadores de uma empresa precisam estar em sintonia fina para que haja melhor produtividade e maior competitividade. Não importa se a pessoa é vendedora, gestora ou desenvolve serviços gerais, todos precisam dar o melhor de si, afinal formam um time. E todos juntos fazem melhor; melhor para si, para a empresa e para os clientes.

É hora pois de pensar um pouco mais além, de extrapolar os limites da empresa ou apenas daqueles concorrentes físicos que estão próximos. Todo empresário, de empresa de qualquer porte, precisa enxergar o mundo como seus prováveis clientes. E quem enxerga o mundo obrigatoriamente precisa estar preparado para vender, para entregar e para superar obstáculos.
Afinal, uma das belas características de empresário é exatamente ser um "superador de limites"!

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Em que posso lhe servir?




Dias atrás, numa daquelas noites muito quentes quando os termômetros insistiam em não abaixar, resolvi sair e comer um sanduíche. Daqueles, tão apetitosos quanto calóricos.

Resolvi ir à uma lanchonete bem tradicional, que começou de maneira rústica e insipiente, mas com o passar do tempo cresceu. Parei meu carro numa rua lateral e caminhei até lá, escolhi uma mesa, me sentei e esperei pelo atendimento.

Esqueci de dizer que esta mesa era muito próxima de um belo aparelho de TV. Me distrai assistindo uma novela da qual não sou seguidor enquanto esperava pelo atendimento.

No intervalo da novela resolvi observar o movimento da avenida enquanto esperava o atendimento.

Quando terminou o comercial e a novela "voltou" apareceu um jovem e me perguntou se alguém já havia me atendido, respondi que não na esperança de finalmente receber atendimento.

Mas por incrível que pareça a novela me distraiu e só me dei conta do tempo quando veio outro comercial, aí não queria mais atendimento. Me levantei, olhei para o caixa, para alguns atendentes e fui embora.

Poucos quarteirões dali entrei numa outra lanchonete onde fui abordado por uma gentil e simpática atendente que de pronto me perguntou:
"Em que posso lhe servir?"

Meus amigos, está passando da hora de entender que mercadorias não são mais vendidas. Hoje nós queremos serviços. Eu não fui em busca de lanche necessariamente, eu queria ser bem atendido primeiro depois matar a fome. Pessoas, antes de mais nada, querem encontrar pessoas, seja para qualquer tipo de serviço ou de mercadoria.
Se assim não fosse, bastaria pedir pela internet.

E você, vive se lamentando de maus atendimentos ou já resolveu se fidelizar aonde lhe tratam bem e lhe dão o seu devido valor?

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Tiro no pé!



Ao longo deste ano toda a população comprou menos, vendeu menos e produziu menos. Todos vimos nossas economias diminuírem e nossas rendas perderem o poder de compra.

A indústria está produzindo menos porque seus clientes, as lojas, estão comprando menos. E as lojas só estão comprando menos porque estão vendendo menos. 

Mas por quê os clientes estão comprando menos se várias categorias de trabalhadores estão ganhando mais que no ano passado?
A resposta é simples. 
Os principais produtos e serviços que em todas as casas se consome está mais caro. E em alguns casos muito mais caro.
É o caso da energia elétrica, da água, da telefonia inclusive da internet, do gás de cozinha e por aí vai.
E para apimentar ainda mais esta receita de economia doméstica o nosso governador, aquele que há um ano se colocava como um arauto da justiça, como um paladino da produção e defensor dos baixos impostos mostrou a que veio. Ele tem feito exatamente o contrário daquilo que pregou e daquilo que prometeu em campanha. Ele tem subido sistematicamente os impostos e tributos estaduais.

Como consequências os produtos e serviços em Minas Gerais ficam mais caros se comparados a outros estados. Como Uberaba está muito próxima da divisa de estado daqui há pouco ficará muito convidativo comprar fora. Em outras palavras o Governador, apoiado por muitos deputados, deu um tiro no pé e acertou em cheio no coração das empresas!

Com isto resta ao consumidor pesquisar preços e avaliar atendimento e definir pela melhor empresa para comprar.
E às lojas, que já estão com a corda no pescoço, resta usar muita criatividade, muita competência e prestar ao cliente o melhor atendimento possível.

Seguramente é a melhor e mais simples receita para manter o cliente em sua loja, pesquisando e comprando!

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Liquidação

Liquidação, numa de suas definições, significa vender bens ou mercadorias a preço reduzido de forma a diminuir o estoque. É uma prática comum nas empresas comerciais.

Mas aqui quero sugerir que esta ação seja estendida além das lojas. Que cada profissional, que cada pessoa possa viver em liquidação.

Como assim? Você deve estar se perguntando.
Pode até parecer confuso mas eu não estou sugerindo que você viva de forma a reduzir o seu estoque, muito ao contrário, estou sugerindo que você, eu e todas as pessoas, independentemente de idade, função ou profissão tenhamos uma líquida ação em nossas vidas.
Isto é, deixemos de ficar dando voltas, reclamando e cobrando ação dos outros. É hora de cada um arregaçar as mangas e ir à luta. Se preparar, se capacitar e fazer mais, por si, pela sua família e pela comunidade. 
É literalmente ter um ação direta, pura e líquida! Sem rodeios e sem falsos e antigos conceitos!

Não dá mais para culpar os outros ou esperar que possíveis autoridades, seu chefe ou gerente façam o que tem que ser feito.
Chegou a hora de cada assumir a sua responsabilidade e fazer mais. 
E atitudes começam em casa, passam pelo trabalho e vão até a comunidade. 
Creio que se cada um fizer a sua parte, o todo ficará melhor; o mundo ficará mais justo e participativo!

Ah, e se puder fazer mais ainda, melhor. Faça por quem realmente não pode fazer. Tenho certeza que a sua consciência ficará melhor.
E quando nos sentimos melhor aí sim o mundo começa a mudar.

Concluo deixando a mensagem escrita pelo consultor dinamarquês Claus Mollër:
"Quando os ventos da mudança chegarem, não construa abrigos, construa cata-ventos."

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Educação cabe em qualquer lugar!



"Senhoras e senhores, com licença. Boa noite a todos."

Eu estava confortavelmente sentado dentro de um ônibus que liga Uberaba à São Paulo quando ouvi a saudação:

"Senhoras e senhores, com licença. Boa noite a todos".

Era nada mais nada menos que o motorista que havia adentrado no ônibus, saudou todos os passageiros e gentilmente se apresentou. Em seguida deu informações sobre o veículo, água, banheiro, saídas de emergência; depois falou sobre a viagem, duração, local de parada e hora provável de chegada.

Pediu que os quatro passageiros das primeiras poltronas usassem o cinto de segurança por força de Lei e sugeriu que os demais também usassem por força de bom senso.

Agradeceu, se colocou à disposição e se retirou indo assumir o volante daquele ônibus.

Confesso que fiquei assustado, surpreso e encantado com tamanha gentileza e educação.
Será que as recomendações eram fruto de treinamentos dentro da empresa? 
Será que aquela educação era fruto de uma formação familiar?
Ou será que aquele profissional uniu todas as alternativas anteriores?

Qualquer que seja a resposta vale lembrar que educação e gentileza cabem em qualquer lugar. 
Tornam o exercício da profissão mais prazeroso e faz com que os clientes sejam mais receptivos e gentis.

Não é fácil. Mas mesmo assim todas as empresas devem investir em treinar suas equipes em busca da excelência em capacitação e atendimento.
Afinal, o maior patrimônio de qualquer empresa é o Capital Humano!

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Dia das Crianças


Todos nós conhecemos alguém que consideramos um "molecão", uma pessoa agradável, de bom astral e de bem com a vida. Alguém que parece que ainda é criança.

Há pessoas que afirmam que criança é um projeto do adulto logo precisa ser bem educado e preparado para a vida. Mas então porque a criança perde a sua leveza e sua alegria?
Será que foi alguma falha na criação ou porque este adulto leva a vida a sério demais?

Claro que a vida adulta nos impõe responsabilidades e compromissos que são inerentes à idade. E a própria Bíblia diz em 1 Cor, 13 11: “Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança, desde que me tornei homem, eliminei as coisas de crianças"
Mas que coisas são estas que devo eliminar e quais são as coisas que devo aproveitar?

Simples.
A pouca tolerância, a falta de entendimento, a pressa demasiada, a mentira.... são coisas lá da infância, só da infância.
Já a alegria, a disposição, a vontade de aprender e de crescer estas são coisas da infância e que devem caminhar conosco em qualquer fase da vida.

E já que há tempo para tudo talvez seja a hora de brincar como criança com as crianças, de contar histórias e ouvir histórias.
De passar bons momentos curtindo a infância dos nossos filhos, sobrinhos, netos porque a vida segue e em pouco tempo estas lindas crianças serão adultos.
E tomara que sejam adultos, maduros e responsáveis mas que jamais percam a beleza e a pureza que só uma criança tem.

Então, ficamos combinados?
Ao menos nestes dias, ao menos no próximo dia 12, Dia das Crianças e Dia de Nossa Senhora Aparecida, vamos curtir e presentear as crianças que nos são caras!

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Atualização



Uma das notícias que teve grande repercussão nos últimos dias foi sobre a queda da empregabilidade.

Dados do Caged _ Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho
demonstram que Uberaba teve um saldo negativo.
O desemprego também teve alta no pais todo.

Bancos de Talento e empresas que intermediam contratações estão cada dia mais cheios de procura por vagas e com menos vagas para oferecer.

E é nestes momentos onde as ofertas de emprego ficam raras que a capacitação é mais exigida.
Quanto menos vagas existem maior deve ser o nível de competência do candidato porque naturalmente os empregadores ficarão mais exigentes.

Cursos, reciclagens e aperfeiçoamentos devem existir no Currículo de qualquer pessoa. Aí você deve estar se desculpando e afirmando que está desempregado e que não tem dinheiro para isto.
Ou que está trabalhando, ganhando pouco e que até gostaria de se atualizar mas não tem tempo.

Ora, se enquanto tem emprego você não tem tempo e quando tem tempo não tem dinheiro então me perdoe mas isto é uma desculpa esfarrapada. 
Existem vários cursos gratuitos, uns presenciais e outros on line.

Em verdade os cursos significam atualização técnica na sua profissão ou função. Eles representam a chave. Sim, exatamentea chave que vai abrir um novo emprego ou a chave que vai abrir uma nova oportunidade na sua carreira, profissão ou emprego atual.

Pelo jeito o que está faltando é coragem.
Coragem para agir e coragem para mudar.
Porque enquanto uns reclamam outros mostram iniciativa e buscam as melhores oportunidades.

Em qual lado você está?

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Praça




Quem tem perto de 40 anos e aqueles que têm mais se lembram que na infância ir na pracinha era um ótimo passeio.

O modelo brasileiro de núcleos urbanos, em geral, surgiu a partir de uma Igreja e na sua frente uma praça. E em torno da praça as melhores casas, lojas, clube da cidade e a partir da própria praça a cidade ia se estendendo e crescendo.

Nas nossas infâncias, e isto foi há poucos anos, a praça era um local bonito, limpo, com plantas e flores. Era um ponto de referência e sempre aprazível. Aliás, nas praças era comum ter o "guarda da praça". Era em geral um homem, um pai de família que morava por perto e que era o zelador da praça. Cuidava para que nada de errado acontecesse, fosse com as plantas, com os bancos e demais equipamentos públicos ou mesmo com o ambiente. Isto é, nada de algazarra e desrespeito.

Isto era a regra da pracinha perto da minha casa e do colégio aonde eu estudava. Mas também era a regra de todas as outras praças, inclusive da praça central da cidade.

E hoje?
Como está a praça perto da sua casa? 
Seus filhos podem ir lá brincar? 
Você tem tranquilidade de permitir que os adolescentes fiquem por lá conversando com colegas? 

E a praça central da cidade? 
Além de beleza e limpeza é um lugar prazeroso?
Agradável?
Será que a praça ainda pode ser considerada um "cartão postal" ? 
Um ponto de referência onde todos os moradores da cidade tenham orgulho?
Ou virou ponto de ambulantes, de mendicância onde as plantas estão morrendo, os bancos quebrados e os outros equipamentos públicos ao Deus-dará ?

Infelizmente as praças são mais um reflexo do novo Brasil, um país onde a ordem e o progresso viraram folclore e tudo que é público não é tratado com zelo, atenção e tampouco respeito!

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Dia do Cliente



Na última terça-feira, 15 de setembro, foi comemorado o Dia do Cliente. 

Esta data foi criada por iniciativa do empresário e palestrante João Carlos Rego e já consta no calendário oficial de muitas federações empresariais, associações comerciais, cdl's e empresas.

Inobstante ser uma data criada há poucos anos é importante que possua projeção. Ainda hoje são poucas entidades e empresários que sabem dela. É extremamente importante que esta data seja potencializada e que seja comemorada.

Apesar disto algumas lojas e empresas lembraram desta data e divulgaram em suas redes sociais, canais de publicidade, sites e vitrines algum tipo de homenagem. E o que é melhor: ofereceram descontos e vantagens aos seus clientes.

É inegável que todos os dias são do cliente. Mas é muito legal ter um dia dedicado a ele. Ter um dia onde todas as empresas possam dizer: muito obrigado! E é também um momento onde todas as pessoas são clientes: eu, você, o jovem, a criança, o idoso enfim, todos, em algum momento somos cliente. E como tal precisamos ser reconhecidos e valorizados!

Assim, na Semana do Cliente, a melhor maneira de reconhecer o valor e a importância do cliente é atendê-lo bem em todos os sentidos. É por isso que, antes de atender, o vendedor deve se colocar no seu lugar. Hoje não vale mais querer atender como ele vendedor gostaria de ser atendido, hoje o vendedor precisa atender como o cliente quer ser atendido. 

E não importa se o dia for 15 de setembro, 17 de outubro ou amanhã. Todo dia é Dia do Cliente e todo dia é dia de atender bem, aliás, é dia de atender muito bem! 

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Crise?


Sim, estamos em crise! Se ela é moral, se ela é política ou se é de credibilidade já não mais há necessidade de se de definir. O fato é que tenha a origem que tiver hoje ela se alastrou e corrompe nossas finanças e valores.

Não me refiro ao patrimônio do país ou ao valor da Petrobras ou aos milhões canalizados à refinaria de petróleo localizada em Pasadena no Texas, nos Estados Unidos.
Me refiro ao dinheiro que cada um traz em sua carteira que serve para pagar as contas do dia a dia.
Aquele dinheiro que é fruto do seu labor, com sacrifício, dedicação e honestidade.

Me refiro a firmeza do emprego porque as empresas aonde cada um de nós trabalha estão sufocadas com tantas obrigações e vai chegar um dia aonde as demissões serão inevitáveis porque a cada dia que passa se vende menos.

O grande compositor argentino León Gieco na obra "Sólo le pido a Dios" (Eu só peço a Deus; no Brasil imortalizada nas vozes de Mercedes Sosa e Beth Carvalho) escreveu 
".... Eu só peço a Deus, que a guerra não me seja indiferente, é um monstro grande e pisa forte toda pobre inocência desta gente..."

Todos nós, neste período amargo da história estamos no mesmo barco. Sejamos empregados ou empregadores estamos sufocados por tanta mentira e por tanta lama. Nossas economias sendo reduzidas e a capacidade de reinvestimento e modernização das empresas indo a zero. Enquanto isso os "paladinos da verdade" se esforçam em criar novas histórias onde possam nos manter iludidos e dispostos a pagar uma conta que não é nossa.

Precisamos acordar! É hora de afastar todos os ogros desta nação enquanto ainda temos forças, enquanto ainda possuímos uma chama de esperança.

Daqui, da minha humilde resiliência, torço para que aprendamos muito com este período. Que realmente esta guerra onde prevalece o embuste, os mandos e desmandos, nos ensine de uma vez por todas a sermos mais céticos, mais atentos e que não aceitemos mais a mentira como prato do dia.

E oxalá a inocência deste jovem país definitivamente se transforme em maturidade que se inicie na capacidade de enxergar, passe pelo discernimento e deságue nas atitudes salutares e proativas que só um povo maduro consegue ter.

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Independência


Talvez você não saiba mas na próxima segunda-feira será feriado! E talvez você também não saiba mas neste feriado nacional será comemorado mais um aniversário de independência.

Segundo os dicionários independência significa "desassociação de um ser em relação ao outro do qual dependia ou era por ele dominado. 
Mas existe outro conceito chamado Globalização que é "um dos processos de aprofundamento internacional de integração econômica, social, cultural e política ..."

Isto quer dizer que durante muito tempo tentamos ser independentes e no final do século passado fomos envolvidos com globalização?

Segundo alguns economistas mais céticos desde o épico Grito de Independência passamos a viver sob dependência financeira e cultural. E quando veio a Globalização passamos a dividir lucros e assumir problemas alheios.

E em nossas empresas, como estamos?
E em nossas empresas domésticas, isto é, nas nossas casas, temos vivido com independência ou as nossas despesas dependem de financiamento externo? 
Será que temos sido mais sociais e menos empreendedores?

Talvez seja hora de rever alguns conceitos;
Talvez seja a hora de depender menos dos outros.
Ou com outras palavras, consumir de modo inteligente evitando comprar com muito prazo e pagando muitos juros.
Talvez seja a hora de poupar antes e pagar à vista ou com pouco prazo.

Porque precisamos consumir mas que o consumo seja consciente e responsável.
E porque o comércio precisa vender mas não pode e não deve e nem quer engessar a sua capacidade de compra dos meses seguintes tampouco deixar as suas economias no vermelho.

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Estacionamento


Acompanhei solidário uma senhora que teve muita dificuldade em passar em frente ao Edifício Elvira Shopping na Praça Rui Barbosa.

Terça-feira, 25 de agosto de 2015. Eram 11:30 h ,da manhã e eu saia do Edifício Elvira Shopping. Poucos metros diante de mim caminhava com dificuldade uma senhora que há pouco havia descido de um ônibus coletivo. Em frente ao referido prédio comercial, próximo à garagem havia grande quantidade de geladeiras e fogões. Isto porque estava estacionado ali, quase aonde se inicia o ponto de ônibus um caminhão que faz serviços de entrega para uma loja instalada ao lado, pouco acima do prédio histórico da Câmara de Vereadores.

De pronto me veio a pergunta, por que aquele caminhão estava ali parado? Acompanhei aquela senhora até um pouco mais abaixo, exatamente em frente à loja para onde as mercadorias estavam sendo carregadas. E para minha surpresa bem em frente a esta loja existe uma generosa área de "carga e descarga".

Uberaba é uma cidade que não foi planejada;
O centro é estrangulado;
No Estado de Minas somos um dos municípios que mais possui veículos;
Há obras pela Santos Dumont;
Pouco mais de uma pista ao longo da Leopoldino.
Resultado: é muito difícil transitar e conseguir uma vaga de estacionamento após às 7:30 da manhã nem se fala. Até os portadores de licença para estacionar em local reservado para deficientes e idosos encontram dificuldades; não raro nestes locais existem carros parados sem nenhuma permissão para tal.

Some-se a todo este conjunto a plena liberdade para o motociclista parar aonde quiser. Claro que todos precisamos de vagas, tanto motociclistas quanto motoristas de carros quanto entregadores de mercadorias. Porém o que mais precisamos, todos, é de ordem, de definição melhor e mais clara de locais e horários que sejam permitidos a uns e a outros.

E que haja respeito, educação e fiscalização!

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Negócio esconso!



Na semana passada eu estava num consultório e uma das revistas que estavam à disposição dos pacientes era um guia de compras.

A publicação era muito bem feita e tinha anúncios tanto de empresas quanto anúncios de imóveis. Entre eles um me chamou a atenção.

Tratava-se da venda de uma casa. Um imóvel antigo, sem garagem composto por poucos cômodos, um banheiro, cozinha pequena e quase sem quintal. O terreno é esconso. E o estado geral extremamente lamentável. De lá só se aproveita o terreno, que é pequeno. Apesar de estar no centro da cidade não é bom negócio.

Como eu não havia sido chamado para o atendimento continuei folheando. Em pouco tempo parti para a leitura de um jornal. E a matéria que mais me chamou a atenção foi a de um imóvel no centro da cidade que havia sido negociado por um significativo valor. E apesar das cifras serem expressivas a casa servia apenas para desmanche. Somente o terreno podia ser aproveitado. E mesmo assim com restrições porque ele é pequeno.

O curioso foi o fato deste imóvel ter sido usado para fazer média. Sim, a única explicação plausível é esta. Tudo além disto é balela. A explicação dada tem nenhuma pertinência, nenhum poder de convencimento. A construção não possui requintes de estrutura, nenhuma linha arquitetônica que seja admirável tampouco história.

Ora, então por que a casa foi comprada? 
Quem se beneficiou com este negócio? 
A população? 
Eu, você e quem mais ler este texto? 
Claro que não. Porque em verdade o quê nós, povo, queremos é saúde, educação e segurança. 
E o quê merecemos é respeito. 
E o lazer, bem este nós deixamos para o circo, talvez lá possamos fazer parte de alguma oficina de trapézio ou de malabares ou mesmo de fantoches.

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Dia de rezar e dia de protestar!


Nossa Senhora me dê a mão, cuida do meu coração, da minha vida...

Ouvi de uma pessoa, três dias atrás, que só mesmo se for por Nossa Senhora. Porque se formos depender daquela outra senhora, estamos perdidos.
Aliás, a rima era outra.....

O fato é que estamos vivendo numa casa onde o principal gestor determinou que todos devemos pagar muito a ele a título de taxas, impostos e tributos.
E este grande montante de dinheiro pago deveria servir para cuidar da estrutura da casa: limpeza, segurança, saúde........

Mas nada disso tem acontecido, muito ao contrário. Tem, em verdade, ocorrido festas e mais festas todos dias, com o dinheiro dos moradores da casa.

Mas tem muito morador insatisfeito, tem muito morador que se cansou de pagar, pagar e não ver nada feito daquilo que foi prometido. E estas pessoas insatisfeitas estão conseguindo fazer com que outras, que estavam sonolentas e não enxergavam a realidade, também acordem. E todos estão juntos reclamando, reivindicando que a direção da Casa mude de mãos e de rumos.

Porque como está não dá mais para ficar. 
Como diz e ditado popular:
"Toda vasilha tem sua medida" e a nossa em questão, já encheu.
Não dá mais para ficar em casa.
Sábado, Nossa Senhora nos ajude, é dia de rezar.
E no domingo, ah no domingo é dia de protestar!

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Dia dos Pais


Chegou!
Já será no próximo domingo a comemoração do Dia dos Pais. As lojas se movimentam como podem para atrair os clientes.

Dentro da média histórica no ranking de vendas o Dia dos Pais está atrás do Dia dos Namorados, Dia das Mães e do Natal. Portanto é uma data a ser muito trabalhada. E os empresários, os lojistas sabem que precisam se esforçar para trazer os clientes para dentro das lojas. Propaganda é muito importante!

E uma vez dentro da loja cabe ao vendedor fazer o máximo para agradar o cliente. Foi o tempo que o vendedor era um "empurrador" de mercadoria. Hoje ele deve assumir uma postura de consultor de vendas. Isto é o mesmo que dizer que do vendedor se espera um comportamento que envolva gentileza, atenção e saber ouvir o cliente. Só depois disto que ele vai começar a mostrar as mercadorias. Assim o vendedor, ou melhor, o consultor de vendas será mais assertivo, será mais direto e acertará o alvo porque ouviu atentamente as necessidades e vontades do cliente.

O passo seguinte é mostrar as características e vantagens do produto, da mercadoria. É convencer o cliente que será um bom negócio comprar.
E o mais importante de tudo é o cliente perceber que o vendedor está ali para servir. E servir da melhor maneira possível!

Assim a venda será mais natural e espontânea, será mais gostoso e tranquilo tanto para o cliente quanto para o profissional de vendas. Porque acima de tudo o mais importante é o cliente se sentir bem, o mais importante é o cliente ter uma ótima experiência dentro da loja. Isto sim o deixará feliz e com o sentimento de que foi bem tratado. E quem recebe atenção e carinho volta, compra mais e ainda conta para os seus amigos.

E eu desejo que você que você faça bons negócios!
E eu desejo para o meu pai, para o seu o para todos os pais um Feliz Dia dos Pais!

Confira os melhores momentos das palestras na River Auto Peças


quinta-feira, 30 de julho de 2015

Você encontrou tudo o que precisa?


Sempre digo que numa empresa comercial todos são vendedores.

Normalmente quando falamos "vendedor" logo pensamos numa loja e em alguém simpático mostrando as mercadorias. Hoje esta figura já é ultrapassada, precisamos de profissionais que sejam Consultores de vendas. Enquanto consumidores precisamos sim de uma pessoa que conheça tudo do mercado, da concorrência e especialmente da mercadoria. E que saiba nos ouvir para depois mostrar suas opções. 

O consultor de venda é aquela pessoa que tem por objetivo servir antes de tudo. É a pessoa que está ali para resolver os problemas dos clientes. Vender é só uma consequência de um atendimento bem feito.

Mas de nada adianta o vendedor ser um consultor de vendas se no caixa estiver uma pessoa emburrada ou se o entregador for grosseiro. Em verdade, dentro da empresa todos, sim, todos os trabalhadores daquela firma precisam ter certeza de que eles são vendedores, de que eles devem estar prontos para servir.

Com esta consciência moderna e de vanguarda algumas empresas estão sobressaindo. Conto aqui a experiência que tive recentemente num supermercado. Fui aquela loja com uma pequena lista e procurei direto pelos produtos e pelas marcas previamente determinados. Até então ninguém havia me abordado hora alguma fosse por qualquer argumento. Mas para minha surpresa, para minha agradável surpresa eu fui recebido no Caixa por uma profissional simpática que me cumprimentou e já emendou a seguinte pergunta:
"O senhor encontrou tudo o que precisava?"

Até então a minha visita naquele supermercado havia sido normal, quase fria. Mas aquela moça mudou todo o padrão. Me fez sentir importante ao mostrar preocupação comigo.

E é isto que todo cliente quer, se sentir importante, se sentir prestigiado. É um grande diferencial que toda e qualquer empresa pode e deve ter.
E vale lembrar que o cliente quando recebe atenção volta e compra mais!

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Você chora ou vende lenços?



As pessoas mal humoradas costumam dizer quando ouvem um "Bom dia" :
- "Bom dia? Bom dia só se for para você porque para mim está tudo péssimo!"

Na última terça-feira, após ministrar uma palestra para os colaboradores de uma empresa comercial tive uns minutos conversando com um dos diretores. Ele me confidenciou que sua empresa está na contramão da maioria porque está, mês a mês, vendendo mais.

Naquela mesma manhã tive o prazer de tomar café com um dinâmico empresário de outro ramo. Este também me comentou que suas vendas estão maiores que no ano anterior. E ainda citou um vizinho que trabalha no ramo de bar noturno que está, de segunda a sexta-feira, de casa cheia.

O quê estas três empresas têm em comum?
O quê as faz surfar tranquilamente mesmo em época de crise? 
A resposta não é outra:
Em todos os casos há muito sacrifício e as empresas estão estocadas, há determinação, alto astral e muito treinamento das equipes!

É fácil?
Seguramente não! 
Mas é muito importante que cada um não se perca tampouco perca o foco porque todos os dias pessoas e mais pessoas estão ávidas para consumir e quando encontram empresas e vendedores motivados e competentes aí há negócio!

A receita não é nova. Mas é quase infalível. 
A própria Bíblia já traz a dica: "Orai e vigiai." 
Isto é: reze mas também faça a sua parte. Traga a sua equipe bem treinada e motivada. Tenha diferenciais, tenha estoque, facilidades de pagamento, publicidade, conveniência para o cliente e possua parceiros estratégicos entre outros.

Então? Vai continuar só reclamando?
Lembre-se: "enquanto uns choram outros vendem lenços."

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Dia do Comerciante



Hoje é comemorado o Dia do Comerciante.
Esta data surgiu para homenagear aquele que trabalha com o comércio de bens e produtos.

O comerciante, em outras palavras é o elo entre a indústria e o consumidor final. Atualmente existe, além do tradicional "balcão" outras várias formas de compras como Catálogo, Via telefone e pelo Mercado Virtual entre outros.

Pelo Direito Comercial é comerciante aquele que trabalha na área do comércio, aquele que normalmente vende algum tipo de produto.
E toda pessoa que trabalha com este tipo de atividade é um Sujeito Mercantil, logo é objeto de regulação.

É comerciante aquele que compra mercadorias e as revende, seja no varejo, seja no atacado.
O comerciante é, acima de tudo, uma pessoa que serve o seu cliente. Ele procura pelos produtos que vai agradar seus clientes, os compra e os coloca à venda. Via de regra precisa ter Capital de Giro para poder suportar financeiramente esta operação de compra e venda. Vale lembrar que normalmente a venda se dá através de prazo. Isto naturalmente faz com que a simples operação de compra e venda se revista de dificuldades. 

Além do Capital de Giro cabe ao comerciante liderar equipes, cuidar da estrutura da sua empresa, se manter regularizado junto aos poderes públicos constituídos além de recolher impostos, taxas e tributos. Se a empresa tiver uma atividade fim que envolva alimentação existem mais exigências. 
E aquelas empresas cujos produtos têm ligação com o meio ambiente como, por exemplo, sacolas plásticas e água mineral, mais um "estatuto" se impõe a elas. 

E o profissional que responde por tantas e tantas exigências, que é solidário com o fabricante, se chama Comerciante. Um velho amigo costumava dizer que o comerciante é como a mola do carro: sofre pressão de todos os lados.

E hoje, a ele rendemos nossas homenagens e votos de muito equilíbrio, ponderação e competência na condução de seus negócios!

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Aluga-se!


Infelizmente ver portas comerciais fechadas e com placas de "Aluga-se" tornou-se comum. E esta realidade ocorre tanto em ruas comerciais quanto em avenidas.

Sem dúvidas isto é sinal de tempos difíceis. Menos massa salarial é igual a menos compras. E como consequência as vendas caem e os custos aumentam em cada loja. E se as empresas não estiverem muito bem estruturadas correm sérios riscos de fechar.

Ontem, todavia, uma coisa me chamou a atenção. No centro da cidade existia um ponto comercial que estava vazio há muitos meses. Naquele local por anos e anos funcionou um serviço notarial. Mas eis que o imóvel foi alugado e uma nova empresa está surgindo ali.

Será que este empresário está alheio ao que se passa no país? Será que ele não está enxergando a realidade?

Ou será que ele tem um Plano de Negócios?
Ou será que ele tem uma empresa bem estruturada, com equipes bem treinadas e que tem foco, objetivo e que cuidam bem do cliente?

Seguramente que sim!
É verdade que estamos passando por tempos difíceis. Mas que esta crise não seja motivo para desistir, muito ao contrário, as dificuldades devem ser incentivo para cuidar da empresa com todo carinho e zelo possíveis. Cuidar dos custos fixos e variáveis; sempre melhorar a aparência da empresa e treinar suas equipes, especialmente as equipes de atendimento e divulgar. Sim, contar para todo mundo que sua loja tem isto, aquilo, que vende assim, assado e que é a melhor por várias razões.

Com outras palavras, cada lojista, cada vendedor precisa mostrar para o cliente as vantagens em comprar na sua empresa. Porque o cliente está mais seletivo mas continua querendo e precisando de produtos e serviços todos os dias.

Então, é arregaçar as mangas e fazer muito mais que um bom trabalho, fazer um excelente trabalho!
Mostrar para o cliente que na sua empresa ele será muitíssimo bem tratado e terá muitas vantagens!
E assim.......... bons negócios!

Fúlvio Ferreira
Comerciante, palestrante e consultor em comércio varejista.
www.fulvioferreirapalestrante.blogspot.com

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Carros


Se alguém contar pode acreditar porque eu assisti.

Eu estava, dias destes, numa concessionária de carros. Três vendedores estavam batendo papo e o gerente quase na porta conversando com um cliente.
Eis que chega um jovem senhor, por volta de quarenta anos. Desceu de um carro bem bacana e nenhum dos vendedores se dignou a atendê-lo. 
Mesmo assim ele se dirigiu até um dos carros que estava no salão de vendas, olhou, olhou até que a recepcionista o cumprimentou. Imediatamente ele perguntou se aquele carro era importado. A gentil moça respondeu que sim, o cliente ficou em silêncio num semblante de certo desapontamento quando a moça então falou: só isso?
Ele, mais despontado ainda disse: sim!
Agradeceu e foi embora.

E dizem que há crise no setor automobilístico.....
Para mim, a crise que existe é de boa vontade, de coragem de trabalhar melhor e de atitude para se reciclar.
Ora, o quê de mais importante estavam fazendo aqueles vendedores que não foram atender o cliente?
E a moça, era apenas a recepcionista mas não teve a iniciativa de chamar um dos vendedores.
E o gerente? Pelo visto seus vendedores apenas seguem o exemplo do líder....

É exatamente nos momentos mais difíceis, ou seja, na crise é que se deve crescer. Crescer em qualidade de atendimento, aumentar o conteúdo técnico e superar as expectativas do cliente seja no tocante ao atendimento seja na facilidades oferecidas. 
É fácil? 
Claro que não! Mas depende de vontade e da consciência de que cada pessoa que está à frente de uma loja, de uma empresa está ali para servir; e servir da melhor maneira possível.

Ainda bem que nem todas as concessionárias são iguais porque senão o uberabense ia continuar de carro usado!


Fúlvio Ferreira 
Comerciante, palestrante e consultor em comércio varejista.
fulviopalestrante@outlook.com
www.fulvioferreirapalestrante.blogspot.com

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Grande tempero


Dizem que um restaurante se faz com um grande tempero. 
Será?

Na semana passada, por força de agenda, passei o final da manhã num bairro. Terminado o meu compromisso resolvi almoçar num restaurante bem localizado e perto do local aonde eu estava.

A decoração é particularmente agradável. Boa variedade e boa estrutura física.
Fui ao bifê e entre as minhas escolhas pedi para passar um pouco mais uma determinada carne. O responsável pela chapa me tranquilizou e disse que levaria na mesa quando a carne estivesse no pronta.

Após servir me dirigi para a balança. Foi então que percebi que não possuía talheres. Então, perguntei para uma garçonete aonde eles, os talheres, estavam. De modo gentil ela me respondeu aonde eles estavam e disse: "vou buscá-los para o senhor!"

Confesso que fiquei surpreso. Eu não esperava esta gentileza tão grande. A garçonete foi polida ao responder mas, reconheço, superou minhas expectativas ao dizer em tom amável que iria buscar os talheres para mim.

É desnecessário dizer o quanto a comida ficou mais saborosa pois houve a união da qualidade com o serviço. Aquela moça demonstrou competência e fineza assim como o rapaz dos grelhados. Percebi que a polidez e atenção para com o cliente fazem parte da política da empresa pois todos os atendentes foram muito gentis e simpáticos. Com certeza estas características vem do exemplo e do treinamento.

Ah, estava me esquecendo de dizer que o tempero estava ótimo! Com um agradável toque de Cebola!


Fúlvio Ferreira
Comerciante, palestrante e consultor em comércio varejista.
fulviopalestrante@outlook.com
www.fulvioferreirapalestrante.blogspot.com

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Lá tinha...



Sou de uma geração que assistiu muitos filmes de faroeste. E que também leu livros de bolso do mesmo gênero. 

As figuras do bandido e do mocinho eram comuns, faziam parte de todas as histórias. Da mesma forma que as cidades fantasma também. Estas eram esquecidas, abandonadas e ficavam por lá;
Por conta da poeira, do vento e de alguns poucos moradores e comerciantes que resistiam às mazelas pelas quais passavam suas cidades.

Na primeira segunda-feira do mês eu passei pela principal avenida da cidade. Confesso que caminhar por ela no perímetro central foi deprimente. Poucos carros e raras pessoas. Parecia feriado tamanha a falta de movimento. Poucas pessoas iam, poucas vinham e poucos carros passavam. Até os pontos de ônibus não estavam cheios.
E acrescento: este meu tour foi entre 15:30 e 17:30h.

No dia seguinte repeti este passeio e o fiz também de carro num trajeto maior. E a constatação foi a mesma. Parecia uma cidade fantasma, daquelas dos filmes de faroeste. 
Ou, trazendo para o bom "mineirês", parecia uma "lá tinha":
lá tinha uma loja, lá tinha uma farmácia, lá tinha uma padaria...
Tinha porque não tem mais. E não tem mais porque não há pessoas nem carros. E onde não há movimentação não há vida. E para deprimir mais ainda, placas e mais placas de aluga-se e vende-se.

Com tachões? Ou sem?
Com faixa exclusiva? Ou mista?
Qual a saída? 
Não sei, mas proponho um fórum, um grande debate onde todos os envolvidos sejam ouvidos e onde não se tenha compromisso com o erro. 
Porque como está não pode ficar. O tempo tem mostrado que a cada dia está ficando pior.
Ou será que nossa Leopoldino será palco de uma nova versão de faroeste?


Fulvio Ferreira
Comerciante, palestrante e consultor em comércio varejista.
www.fulvioferreirapalestrante.blogspot.com