segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Cuidado com os exageros!



Fui uma criança normal. Corri, brinquei, fiz muita arte e muita estripulia. Caí, machuquei e me ralei muito. Subi em árvores, fiz guerra de mamonas e atirei pedras em passarinhos.

Hoje as brincadeiras são outras, as artes são outras e os machucados também são outros. Naquele tempo o que chateava um menino era ficar de castigo, ou o tempo estar chuvoso ou ser preterido das brincadeiras entre os colegas e vizinhos. Atualmente acabar a bateria do Game ou do smartphone é um caos para qualquer criança, cair o sinal da internet então.....

O mundo é da mobilidade e da conectividade. Estas características alcançam também as crianças. Naquele tempo as "artes" eram reais, hoje são virtuais. Raras crianças conhecem um bodoque, um estilingue. Mas quem tem mais de 40 anos seguramente já brincou muito com um. E brincar significava acertar frutas e aves. 

Então significa que muitos daqueles que temos mais de 40 somos criminosos por termos atirado pedras em passarinhos? Atentamos contra o meio ambiente ao quebrar galhos de árvores para montar cabanas e clubinhos?

Ora, em tudo na vida precisamos de equilíbrio. Somos fruto do meio e precisamos cuidar e preservar nossa casa que se chama Planeta Terra. Precisamos cuidar da nossa região, da nossa cidade e dos ambientes que vivemos. Mas cuidado com os exageros. Do jeito que a coisa vai seremos impedidos de entrar no mato para recolher ovos da galinha e isto, metaforicamente, pode significar abrir mão da própria alimentação. Ou com outras palavras, se não houver equilíbrio, se o mais importante for apenas cuidar do verde em breve correremos o risco de ficarmos verdes, de fome!

Em verdade o crescimento e a evolução precisam ser auto-sustentáveis. Um modelo onde haja produção agrícola, pecuária e industrial com o mínimo de impacto ambiental.

Mas que todo este modelo não despreze, hora alguma, a vida e a sobrevivência daquela única espécie que pode, com sua inteligência e trabalho, reverter qualquer situação.

Sejamos sim, verdes.
Sejamos sim, ecológicos.
Mas de barriga cheia porque uma mente cujo estômago está vazio não consegue sequer brincar!

Fulvio Ferreira
Comerciante, palestrante e consultor em comércio varejista.
www.fulvioferreirapalestrante.blogspot.com

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

2º dia do I Seminário de Inovação de Janaúba-MG

Ontem aconteceu o segundo dia do I Seminário de Inovação de Janaúba. Apresentamos a palestra "Novos Rumos do Varejo" para mais de 800 pessoas que lotaram o Salão de Festas Soberano.

Confira algumas fotos do evento.


quarta-feira, 24 de setembro de 2014

I Seminário de Inovação do Alto Rio Pardo

A convite do Sebrae, na pessoa do Sr. Filomeno, que organizou o I Seminário de Inovação do Alto Rio Pardo. Fúlvio Ferreira foi convidado a ministrar a palestra "Novos Rumos do Varejo". O evento contou com a parceria da Associação Comercial e de Serviços de Salinas. Havia cerca de 150 pessoas, empresários na sua maioria.


Confira os melhores momentos da 3ª SUEQ - Semana Universitária de Engenharia Química.


Esta semana aconteceu em Uberaba a 3ª SUEQ - Semana Universitária de Engenharia Química, Fúlvio Ferreira esteve lá e ministrou a palestra "Você pode mudar sua Vida".

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Está chegando - 1º Seminário de Inovações


No dia 23 e 24 de Setembro vai acontecer o 1º Seminário de Inovações.

Dia 23/09 - Salinas-MG
Dia 24/09 - Janaúba-MG

Fúlvio Ferreira irá ministrar a palestra "Novos rumos do Varejo".
Venha, participe!!!

Cartaz do Evento

Divulgação no site da ACI Salinas

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Economia

Para a nossa tristeza o mercado anunciou nova prévia de crescimento do Brasil de perto de meio por cento; ao ano!
Depois do anúncio, meses atrás, de um PIB pífio que foi chamado de "Pibinho" agora vem mais uma confirmação da estagnação da economia.

Vamos imaginar que estejamos todos numa caminhada. Eu, você, o Governo e as empresas. Alguns vão mais rápidos, outros mais devagar e a maioria no mesmo compasso, na mesma velocidade. Agora imaginemos uma outra caminhada, desta vez entre os países. O Brasil, nesta jornada não é mais o último, o Brasil está praticamente parado. E neste caso quem está parado literalmente anda para trás.

É exatamente o que está ocorrendo com todos nós! Quem é assalariado vê seus vencimentos serem reajustados anualmente mas, normalmente, o aumento vem apenas para repor perdas. Quem é dono de empresa, em muitos casos, está regredindo. E quando isto acontece, quando as empresas não vão bem ocorre o desemprego. Aí tudo, que já está mal, pode ficar pior.

Vale lembrar que os Governos, Estadual, Municipal e Federal, não criam empregos. Eles podem apenas facilitar ou dificultar situações para que as empresas particulares, para que a iniciativa privada gere postos de trabalho.

Conseguiu entender?
Quem verdadeiramente move a economia somos todos nós! As empresas e as pessoas que compramos, vendemos, produzimos e que pagamos impostos, taxas e tributos. E quando você, eu e todos estamos apertados, endividados e comprando pouco as empresas vão produzir e vender pouco, não vão investir mais, não vão gerar mais empregos e então tudo pode piorar.

Fazer o quê é uma boa pergunta já que todos trabalhamos e giramos a economia, já que todos fazemos a nossa parte. Creio, assim, que nos caiba cobrar:
Alô governos, nós fazemos nossa parte e vocês?


Fulvio Ferreira
Comerciante, palestrante e consultor em comércio varejista.
fulvioferreirapalestrante.blogspot.com

domingo, 7 de setembro de 2014

Independência

Eu tenho certeza que você sabe que no próximo domingo, dia Sete de Setembro, será comemorado a Independência do Brasil. E também tenho certeza que você sabe de toda a história.

No Século XIX o conceito de independência talvez fosse limitado a tomar as decisões sem consultar a Corte, isto é, decidir o que era melhor ao país sem ter a necessidade de "pedir benção" à Portugal. É como um filho de 30 anos que possui casa e salário próprios ter a obrigação de pedir ao pai autorização para comprar qualquer coisa que precise; nos dias atuais isto é uma aberração.

Estamos em 2014, somos um País democrático e com garantias constitucionais de liberdade. Mas pergunto, em verdade que tanto somos livres? Nossas decisões se preocupam apenas com o nosso povo? Não sofremos nenhum tipo de interferência externa, seja política, seja financeira?

Já há algum tempo o mundo é globalizado. Isto significa dizer que os problemas de um país também são do outro. Mas os lucros de alguns países não são de todos. Sociabilizaram os problemas mas as vantagens continuam sendo individuais.
Talvez este conceito "Globalização" seja a maneira atual e pós moderna de escravizar um povo. E esta imposição de dependência é tanto econômica, quanto cultural.

Por que alguns países podem se enveredar no mundo bélico e outros não?
Por que a corrida atômica é lícita à alguns e a outros não? Por que alguns países podem manter subsídios à agricultura e estes mesmos países se queixam à ONU quando outros fazem o mesmo?
A resposta é simples!
Quando um país de terceiro mundo começa a incomodar os grandes aí a coisa muda.
É a velha máxima, a bondade da Lei para os amigos e o peso dela para os inimigos.
Na prática os países desenvolvidos vivem dizendo: "no meu Clube não há espaço para os novos, quem é rico e importante continuará sendo porque não há oportunidade para o ingresso de novas nações."
E neste quesito o turn over é quase inexistente.

Então que tenhamos um bom domingo e que tenhamos boas reflexões sobre exatamente o que é "ser livre". E que em breve, apesar da falsa moralidade e da obrigatoriedade, possamos ir às urnas e dizer o que queremos!
Talvez um dia possamos estudar de verdade e, quem sabe, as próximas gerações efetivamente se tornem livres.
E que venha outro Pedro porque aquele tirou uma peia mas nos deixou a mercê de outras!


Fulvio Ferreira
Comerciante, palestrante e consultor em comércio varejistas

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Vitrine

Há um antigo ditado que diz que a primeira impressão é a que fica. Se isto realmente for verdade ou ao menos fizer algum sentido todos nós, pessoas ou empresas, precisamos estar muito atentos às nossas apresentações pessoais e estruturais.

Muitas lojas, pensando nisso, investem nas suas vitrines. Usam criatividade, tecnologia e iluminação adequadas. Neste aspecto foi o tempo que as vitrines eram abarrotadas de mercadorias. Hoje o que mais conta é a comunicação eficiente entre a mercadoria e o cliente despertando o interesse e o desejo de comprar. Uma vez estabelecida esta conexão o passo seguinte é o cliente entrar na loja.

E dentro da loja a impressão causada pela vitrine precisa continuar. Toda aquela beleza e elegância deve se traduzir, agora dentro da loja, em bem estar. E o bem estar compreende ser muito bem tratado, muito bem acolhido e ter suas expectativas alcançadas.

Para um profissional vale a mesma regra. Talvez a vitrine seja seu sorriso, seu cabelo bem penteado, batom, óculos limpos, enfim um semblante que traduza saúde. A higiene é fundamental, roupas limpas da mesma sorte.
Após esta apresentação, após esta primeira impressão, um conteúdo útil é esperado. Se comunicar com elegância, usando corretamente a língua pátria, demonstrar discrição e respeito para com todos é obrigação. E no âmbito profissional também, é de vital importância conhecer o seu ofício e desempenhá-lo com a maior competência.

Vale lembrar que quem se preocupa mais com o dinheiro do que com a função, quem se preocupa mais com os horários do que em bem atender será um sério candidato a mediocridade da mesma forma que o profissional que honra sua função, que honra seus clientes e seu local de trabalho instituiu uma perfeita sintonia onde a competência está acima de tudo e a seu lado um reconhecimento profissional e uma ótima remuneração.


Fulvio Ferreira
Comerciante, palestrante e consultor em comércio varejista.
fulvioferreirapalestrante.blogspot.com