sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Aniversário de Uberaba


Na próxima segunda-feira será feriado!
Vamos comemorar o Aniversário da cidade de Uberaba.

Nos últimos anos a data do aniversário foi modificada. Há estudiosos e historiadores que defendem que o correto realmente é no dia 02 de março. Outros entendem que a data certa é 22 de fevereiro. E há ainda aqueles que levantam a bandeira do dia 02 de maio.

Mas por que tanta discórdia? Por que tantas datas?
Ora, em linhas gerais, podemos fazer uma analogia:
Que dia você nasceu?
Para efeitos civis esta data é o início.
Mas que dia foi o seu batizado?
Para a sua Igreja esta data foi o início da sua vida religiosa.
E você, se formou?
E este dia, profissionalmente é muito importante?
E o seu casamento?
E assim segue toda uma argumentação.

Uns defendem que o importante é a fundação, o início de tudo. Outros, a vinda para o local aonde estamos atualmente. Há quem entenda que a chegada de um Juiz é uma data marcante; outros a transformação em Vila ou em Cidade por aí vai.

Discussões acadêmicas à parte e elas são importantes mas vamos pensar no hoje, na cidade que vivemos. Na cidade que ajudamos a construir.
Que tanto eu morador, nascido aqui ou não, portador de Título de Cidadania ou não, o quê efetivamente eu tenho feito em prol de Uberaba?
Tenho construído prédios morais onde a história da minha vida ficará escrita?
Tenho sido um cidadão ético, correto e amante desta cidade?
Tenho sido combativo nas mazelas e nos erros que porventura sejam feitos contra esta Terra?

Pois fica a reflexão. Cabe a todos nós a construção de uma cidade melhor. A minha Pátria, a nossa Pátria começa aqui, na cidade que vivemos porque, afinal, Uberaba comemora 195 anos e nós fazemos parte desta História!

Fúlvio Ferreira
Comerciante, palestrante e consultor em comércio varejista.
www.fulvioferreirapalestrante.blogspot.com

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Resiliência


Dias atrás, após um temporal, me perguntaram por que as árvores grandes, que tem estrutura e raízes mais profundas caíram em grande quantidade enquanto as menores e mais jovens apenas balançaram?

De maneira pouco técnica e muito poética respondi que a árvore grande, firme, sólida, de estrutura rígida e com raízes profundas enfrentou o vento. 

Ela não se curvou a ele e numa verdadeira queda de braços onde o vento foi mais forte esta árvore acabou tombando.

Sorte diferente teve a árvore menor sem tanta estrutura, com galhos finos e raízes mais superficiais. Esta árvore balançou o quanto quis o vento, foi para o lado que seu algoz determinou e por fim se manteve viva. Talvez com algum galho quebrado e com muitas folhas caídas mas continuou presa à terra.

No meio empresarial podemos aprender muito com esta lição. Toda empresa quer crescer, se firmar e se solidificar no mercado. Toda empresa quer ganhar porte, ser respeitada e porque não dizer até temida. Mas é extremamente importante que toda empresa, de qualquer tamanho tenha dinamismo, possua jogo de cintura para enfrentar as adversidades do dia a dia; sejam planos econômicos, exigências legais, cenário mundial, turn over e por aí vai. 

Quanto mais forte, quanto mais experiente maior deve ser a capacidade de se adaptar e de se ajustar ao mundo que está em constante e acelerada mudança. Isto se chama resiliência, que é a capacidade de defesa e recuperação perante condições e fatores adversos.

Para tanto é muito importante que o gestor, dono ou gerente, esteja antenado, isto é, atualizado com o que ocorre dentro e fora da empresa. E que ele tenha habilidade suficiente para se afastar das dificuldades e que ele saiba alterar a rota proposta.

Agora, se encontrar a dificuldade for inevitável então que esta empresa tenha resiliência para aguentar a tempestade.

Entendeu Pedro Henrique?

Fúlvio Ferreira
Comerciante, palestrante e consultor em comércio varejista.
www.fulvioferreirapalestrante.blogspot.com

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Criatividade


O pensador e escritor bielo-russo Lev Semenovich Vygotsky afirma na sua obra "Criação e Imaginação" que criatividade é a atividade criadora que faz do homem um ser que se volta para o futuro, erigindo-o e modificando para o seu presente.

Não é inédito o exemplo de empresas que pereceram ao longo dos tempos. Os motivos são vários desde a falta de preparo das novas gerações, passando por conflitos internos, influências externas - especialmente as econômicas - até a atualização de produtos. Um clássico exemplo é o das máquinas de escrever.

Neste mundo de globalização uma grande parte das empresas luta cotidianamente pela sobrevivência. Isto faz com que elas enxerguem pouco e se preocupem demasiadamente com processos e finanças. Sobra pouco tempo e poucas energias para se pensar o "negócio" como um todo. Para se pesquisar não só o quê o concorrente está fazendo mas para entender o quê o cliente o quer.

No Estado de Santa Catarina existe uma fábrica de despertadores. Esta fábrica tem mais de 60 anos e procura sempre se reinventar. Ora, todos temos celulares que possuem várias ferramentas inclusive despertadores. Mesmo que nem todas as pessoas utilizem esta facilidade é inegável que a maioria da população não demanda mais, assim como antes, a necessidade de despertadores. Esta empresa, em vez de reclamar e lutar contra a maré, resolveu surfar noutras ondas: incrementou sua linha de despertadores agregando beleza e tecnolgia; incentivou o uso de despertadores à corda se valendo da onda preservacionista uma vez que estes produtos não utilizam pilhas e por fim aumentou a oferta de relógios de parede.

Em suma, esta empresa resolveu parar de reclamar, parar de olhar apenas para si e se preocupar apenas com a sobrevivência e resolveu olhar longe, resolveu ser criativa e projetar o futuro assumindo riscos e estabelecendo novos modelos para si.

Deixou o lado daquelas empresas que que vivem patinhando e partiu para o alto, para o pódio; se valeu da lição de Vygotsky e resolveu se voltar para o futuro construindo um presente melhor.

Fúlvio Ferreira
Comerciante, palestrante e consultor em comércio varejista.
www.fulvioferreirapalestrante.blogspot.com

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Ralo


Tenho uma cliente que afirma que "ralo novo rala bem". Ela usa esta expressão para se referir ao funcionário novo numa empresa. Entra cheio de vontade mas em pouco tempo relaxa.

Durante anos esta empresária esteve à frente de uma lanchonete. E de quando em quando lá estava ela treinando um novo funcionário. Este, entrava na empresa com o rótulo pessoal de ser a melhor pessoa, o mais comprometido e o mais dedicado. Mas em pouco tempo começava a desgastar esta frágil imagem desenhada apenas na entrevista de emprego, rascunhada apenas para garantir a vaga. E logo começava a se mostrar negligente, descompromissado com horários, com a empresa e com o seu mister.

Eu tenho quase certeza que você não conhece ninguém assim, tampouco já trabalhou com pessoas deste quilate mas, infelizmente, há muitos trabalhadores com este perfil. Pessoas que não enxergam o futuro, pessoas que não constroem boa fama, muito ao contrário, por onde passam, disseminam uma reputação negativa.

Ao longo dos anos este tipo de "profissional", e aqui faço questão de colocar a palavra profissional entre aspas, vai sentindo os reflexos deste descomprometimento com o trabalho; aos poucos só lhe sobrará empregos sem perspectiva de crescimento e com baixa remuneração.

Aos poucos esta pessoa se lembrará da célebre propaganda do biscoito Tostines e se perguntará: não consigo um bom emprego porque não me mostro envolvido com o trabalho, ou porque não sou bom empregado por isso não consigo nenhuma boa oportunidade?

Ora, a resposta está no seu passado!

Por isso é importante que a cada dia, que a cada momento toda pessoa, todo trabalhador se esforce, mostre seu lado bom, seu lado sério e ético e construa boa fama, construa uma bela carreira onde o melhor emprego será reservado a você.

É a única maneira de mostrar que ralo velho também rala bem!

Fúlvio Ferreira
Comerciante, palestrante e consultor em comércio varejista.
www.fulvioferreirapalestrante.blogspot.com