sexta-feira, 26 de junho de 2015

Grande tempero


Dizem que um restaurante se faz com um grande tempero. 
Será?

Na semana passada, por força de agenda, passei o final da manhã num bairro. Terminado o meu compromisso resolvi almoçar num restaurante bem localizado e perto do local aonde eu estava.

A decoração é particularmente agradável. Boa variedade e boa estrutura física.
Fui ao bifê e entre as minhas escolhas pedi para passar um pouco mais uma determinada carne. O responsável pela chapa me tranquilizou e disse que levaria na mesa quando a carne estivesse no pronta.

Após servir me dirigi para a balança. Foi então que percebi que não possuía talheres. Então, perguntei para uma garçonete aonde eles, os talheres, estavam. De modo gentil ela me respondeu aonde eles estavam e disse: "vou buscá-los para o senhor!"

Confesso que fiquei surpreso. Eu não esperava esta gentileza tão grande. A garçonete foi polida ao responder mas, reconheço, superou minhas expectativas ao dizer em tom amável que iria buscar os talheres para mim.

É desnecessário dizer o quanto a comida ficou mais saborosa pois houve a união da qualidade com o serviço. Aquela moça demonstrou competência e fineza assim como o rapaz dos grelhados. Percebi que a polidez e atenção para com o cliente fazem parte da política da empresa pois todos os atendentes foram muito gentis e simpáticos. Com certeza estas características vem do exemplo e do treinamento.

Ah, estava me esquecendo de dizer que o tempero estava ótimo! Com um agradável toque de Cebola!


Fúlvio Ferreira
Comerciante, palestrante e consultor em comércio varejista.
fulviopalestrante@outlook.com
www.fulvioferreirapalestrante.blogspot.com

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Lá tinha...



Sou de uma geração que assistiu muitos filmes de faroeste. E que também leu livros de bolso do mesmo gênero. 

As figuras do bandido e do mocinho eram comuns, faziam parte de todas as histórias. Da mesma forma que as cidades fantasma também. Estas eram esquecidas, abandonadas e ficavam por lá;
Por conta da poeira, do vento e de alguns poucos moradores e comerciantes que resistiam às mazelas pelas quais passavam suas cidades.

Na primeira segunda-feira do mês eu passei pela principal avenida da cidade. Confesso que caminhar por ela no perímetro central foi deprimente. Poucos carros e raras pessoas. Parecia feriado tamanha a falta de movimento. Poucas pessoas iam, poucas vinham e poucos carros passavam. Até os pontos de ônibus não estavam cheios.
E acrescento: este meu tour foi entre 15:30 e 17:30h.

No dia seguinte repeti este passeio e o fiz também de carro num trajeto maior. E a constatação foi a mesma. Parecia uma cidade fantasma, daquelas dos filmes de faroeste. 
Ou, trazendo para o bom "mineirês", parecia uma "lá tinha":
lá tinha uma loja, lá tinha uma farmácia, lá tinha uma padaria...
Tinha porque não tem mais. E não tem mais porque não há pessoas nem carros. E onde não há movimentação não há vida. E para deprimir mais ainda, placas e mais placas de aluga-se e vende-se.

Com tachões? Ou sem?
Com faixa exclusiva? Ou mista?
Qual a saída? 
Não sei, mas proponho um fórum, um grande debate onde todos os envolvidos sejam ouvidos e onde não se tenha compromisso com o erro. 
Porque como está não pode ficar. O tempo tem mostrado que a cada dia está ficando pior.
Ou será que nossa Leopoldino será palco de uma nova versão de faroeste?


Fulvio Ferreira
Comerciante, palestrante e consultor em comércio varejista.
www.fulvioferreirapalestrante.blogspot.com

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Verdade ou Consequência


Durante minha adolescência era comum jogar "Verdade ou Consequência".
Este jogo, em linhas gerais, propunha que todos os participantes fizessem perguntas entre si cujas respostas deveriam ser verdadeiras porque haveriam consequências que puxariam a outras verdades e assim sucessivamente.

Nos últimos dias o debate sobre o sistema de transporte urbano de ônibus de Uberaba, BRT Vetor, se acalorou. Comerciantes e moradores da região central apertaram o Poder Público que não enxergou outra alternativa senão voltar atrás e anunciar que vai retirar os segregadores, chamados de tachões. Que também vai retirar alguns semáforos e alterar algumas passagens dos ônibus em rotatórias. E que as faixas que antes eram exclusivas dos ônibus serão compartilhadas com os carros.

A CDL e a Associação Comercial comemoraram a decisão. Elas lutaram pelos seus associados e também o fizeram pela cidade uma vez que o comércio está para servir os clientes. Quantas e quantas vezes se ouve que o comércio de Uberaba é fraco etc etc. E transformar a Avenida Leopoldino de Oliveira em apenas corredor de transporte seria uma forma capital de debilitá-lo.

Por outro lado, surgiram críticas aos Poder Público se referindo a falta de planejamento e ao desperdício de dinheiro público. Este, num momento anuncia a modernização do sistema e que investiu tantos milhões, noutro momento diz que os tachões não custaram tanto assim....

Lojistas também não foram poupados. A maior parte das avaliações foram negativas afirmando que eles deveriam estar preparados para o novo e que estas mudanças já haviam sido anunciadas há mais de quatro anos.

Então resta perguntar?

As Entidades de Classe estavam erradas ao defender seus associados?

A Prefeitura errou ao optar por um sistema moderno que privilegia a maioria?

E os comerciantes, será que estão chorando de barriga cheia?

Sob este humilde prisma afirmo que todos estão corretos em suas verdades, ainda que haja excessos.
E que precisam ser revistas para que na prática ocorra o melhor para todos.

É hora, pois, de jogarmos com a verdade porque senão as consequências poderão ser mais danosas ainda!


Fúlvio Ferreira
Comerciante, palestrante e consultor em comércio varejista.
fulviopalestrante@outlook.com
www.fulvioferreirapalestrante.blogspot.com

sexta-feira, 12 de junho de 2015

DIA DOS NAMORADOS


Dia doze de junho será comemorado o Dia dos Namorados.

Esta comemoração acontece exatamente na véspera do Dia de Santo Antônio que, segundo a tradição, é um Santo Casamenteiro.

No ano passado esta grande data comercial foi tampada pela abertura da Copa do Mundo. Mas este ano o comércio espera fazer bons negócios. Para alguns segmentos é a terceira melhor em faturamento ficando atrás do Natal e do Dia das Mães, para outros, entretanto, é a segunda, só perde para o Natal.

Desde o início do mês de junho muitas lojas estão enfeitadas com vitrines bonitas e corações deixando o amor no ar. E estas lojas que acreditaram na data deverão ter boa movimentação, deverão vender muito. Ainda mais porque será comemorada numa sexta-feira.

Espera-se grande movimentação em bares restaurantes, hotéis e motéis. Flores, perfumes, joias, acessórios, roupas, calçados e eletrônicos devem ser os mais vendidos nesta data.

Segundo algumas pesquisas o tíquete médio para nossa cidade deve ficar em torno de 100 reais e desataca-se a grande intenção de casais maduros se presentearem. Isto quebra aquele pensamento que os mais velhos não se presenteiam e não se amam. Ledo engano!

Particularmente espero que você tenha alguém para presentear e alguém para passar bons momentos, independentemente da sua idade porque amor, carinho, dedicação e respeito não tem idade!


Fúlvio Ferreira
Comerciante, palestrante e consultor em comércio varejista.
www.fulvioferreirapalestrante.blogspot.com