quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Black Friday




O potencial brasileiro para a improvisação e para a criatividade, características centrais do Jeitinho Brasileiro, é algo que podemos sentir orgulho e vergonha, pois ao mesmo tempo que o jeitinho se refere a uma habilidade refinada para a resolução  criativa de problemas, também se refere à nossa capacidade engenhosa de agir corruptamente para obter benefícios.

O Dia de Ação de Graças nos Estados Unidos ocorre sempre na quarta quinta-feira do mês de novembro. É um feriado nacional. No dia seguinte, o comércio de lá, para incentivar as vendas criou a Black Friday,  um dia inteiro de grandes e reais descontos. O país todo ao longo dos tempos aderiu e hoje países como Austrália, Reino Unido e Portugal também praticam esta ação.

No Brasil a cada ano que passa se torna mais comum a expressão Black Friday bem como a realização desta mega promoção.
Grandes sites e lojas físicas de diversos portes e de vários ramos entraram na moda e oferecem grandes descontos por ocasião da última sexta-feira do mês de novembro.

Aproveitando a grande expectativa dos clientes algumas empresas passaram a ter uma Black Week, isto é, ampliaram para uma semana a promoção que originariamente é de um dia.
Os descontos nas lojas americanas são reais. Na verdade a promoção é uma espécie de limpa estoque onde as prateleiras ficam vazias; vão embora os produtos antigos que darão espaço para as novidades e lançamentos voltados para o Natal.

Aqui, porém, nos deparamos com algumas ofertas "da China".
É importante lembrar: não existe milagre!
Preços muito baixos podem esconder pequenos defeitos! E em muitos casos, lá nas letrinhas bem miúdas, estão escritas as condições e normalmente as trocas não são permitidas.
E vale recomendar: esteja atento porque infelizmente algumas empresas sobem preços para depois abaixá-los; e outras vendem gatos mas entregam lebres. E aí meu amigo, pode ser tarde!

Então: boas compras!
Mas preste muito a atenção, pesquise e não seja vítima do jeitinho brasileiro!

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Diferencial



O empirismo definitivamente deve ser abandonado nas empresas brasileiras. Praticamente não há mais espaço para amadores. 

A simples intenção de montar uma empresa deve ser pautada em muito estudo e pesquisa.
Mister que desde o início se possa contar com o auxílio de profissionais preparados  para ajudar o empreendedor a acertar, e de modo particular, na contratação e retenção dos talentos humanos. 
Serão estes profissionais psicólogos, gerentes de RH e Coaches, os responsáveis diretos pelas equipes. 

Hoje o cliente, tanto quanto a mercadoria ou o serviço, quer ter uma sensacional experiência de compra. E, via de regra, quem pode oferecer isto é uma pessoa, um ser humano.

E seguindo este raciocínio  todo atendente deve sempre se colocar no lugar daquele que dele precisa para poder servi-lo melhor; imaginar que o outro também é gente como ele, que sente e aprecia tudo de bom de que ele também gosta, tal como respeito, explicação, orientação, transparência e, sobretudo, atenção, coisas que, aliadas a uma boa técnica, são fundamentais para um serviço diferenciado.

Nestes tempos onde mercadorias são quase commodities, quase todas muito parecidas o grande diferencial será dado exatamente através do atendimento. Só através do conceito "gente servindo gente" poderemos destacar este diferencial. Mas para alcançar este status as equipes precisam estar afinadas, tarefa que começa no recrutamento e passa por treinamentos constantes mas sempre com uma poderosa comunicação interna.

Assim, tanto quanto treinamentos é muito importante que as orientações dentro da empresa sejam passadas de maneira clara, direta e que possa ser entendida. E uma vez entendida que ela seja praticada, isto é, que tudo aquilo que foi solicitado seja, por fim, colocado em prática para o bem da empresa e para o bem do cliente.

E onde há pessoas bem selecionadas, bem intencionadas e bem treinadas aí todos os clientes serão bem tratados.
E sabe qual será o resultado deste diferencial?
Sucesso!

Então.... mãos à obra!

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Superando seus limites




Com o avanço das tecnologias e com o acirramento da concorrência, se faz necessário questionar o porquê da baixa competitividade das empresas brasileiras. 

Em que pese a produção cultural no país ser recente _ temos poucas universidades com mais de 100 anos _  não devemos confiar apenas na simpatia do brasileiro.
É claro que simpatia e gentileza devem ser essenciais mas a competência precisa ser condição  sine qua non  para que a eficiência e eficácia sejam preponderantes para o sucesso nos negócios.

Vale lembrar que no mundo business praticamente não existem fronteiras. A internet permite que uma empresa localizada no interior do Estado de Goiás venda e entregue num prazo curto uma mercadoria para um cliente que mora em Portugal. Da mesma sorte podemos comprar uma peça de uma loja situada na Alemanha.

Situações como sobrevivência das empresas, manutenção de empregos e recolhimento de impostos e tributos estão diretamente ligados com o fazer bem feito. 
Assim, todos os trabalhadores de uma empresa precisam estar em sintonia fina para que haja melhor produtividade e maior competitividade. Não importa se a pessoa é vendedora, gestora ou desenvolve serviços gerais, todos precisam dar o melhor de si, afinal formam um time. E todos juntos fazem melhor; melhor para si, para a empresa e para os clientes.

É hora pois de pensar um pouco mais além, de extrapolar os limites da empresa ou apenas daqueles concorrentes físicos que estão próximos. Todo empresário, de empresa de qualquer porte, precisa enxergar o mundo como seus prováveis clientes. E quem enxerga o mundo obrigatoriamente precisa estar preparado para vender, para entregar e para superar obstáculos.
Afinal, uma das belas características de empresário é exatamente ser um "superador de limites"!

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Em que posso lhe servir?




Dias atrás, numa daquelas noites muito quentes quando os termômetros insistiam em não abaixar, resolvi sair e comer um sanduíche. Daqueles, tão apetitosos quanto calóricos.

Resolvi ir à uma lanchonete bem tradicional, que começou de maneira rústica e insipiente, mas com o passar do tempo cresceu. Parei meu carro numa rua lateral e caminhei até lá, escolhi uma mesa, me sentei e esperei pelo atendimento.

Esqueci de dizer que esta mesa era muito próxima de um belo aparelho de TV. Me distrai assistindo uma novela da qual não sou seguidor enquanto esperava pelo atendimento.

No intervalo da novela resolvi observar o movimento da avenida enquanto esperava o atendimento.

Quando terminou o comercial e a novela "voltou" apareceu um jovem e me perguntou se alguém já havia me atendido, respondi que não na esperança de finalmente receber atendimento.

Mas por incrível que pareça a novela me distraiu e só me dei conta do tempo quando veio outro comercial, aí não queria mais atendimento. Me levantei, olhei para o caixa, para alguns atendentes e fui embora.

Poucos quarteirões dali entrei numa outra lanchonete onde fui abordado por uma gentil e simpática atendente que de pronto me perguntou:
"Em que posso lhe servir?"

Meus amigos, está passando da hora de entender que mercadorias não são mais vendidas. Hoje nós queremos serviços. Eu não fui em busca de lanche necessariamente, eu queria ser bem atendido primeiro depois matar a fome. Pessoas, antes de mais nada, querem encontrar pessoas, seja para qualquer tipo de serviço ou de mercadoria.
Se assim não fosse, bastaria pedir pela internet.

E você, vive se lamentando de maus atendimentos ou já resolveu se fidelizar aonde lhe tratam bem e lhe dão o seu devido valor?