Reinventar
Atualmente é recorrente usarmos a expressão "se reinventar". Toda empresa e todo profissional precisa entender este termo e tê-lo como regra, vivenciá-lo no dia-a-dia para que o tempo não seja uma ameaça.
Todo início tem uma beleza especial. Quando se começa uma empreitada temos garra, energia e sonhos. Pode ser o início de uma loja, de uma fábrica, de um salão de beleza. Mas pode ser também o início de sua vida profissional, seja você um mecânico, eletricista ou médico. Não importa se é uma empresa ou um prestador de serviços.
A beleza do começo é a mesma.
Os sonhos e a vontade de crescer e de vencer são os mesmos.
Mas com o passar do tempo, com o amadurecimento vem a acomodação e existe a real tendência do envelhecimento. É natural as pessoas envelhecerem e como consequência que as empresas também envelheçam. Mas isto não deve ocorrer. O fundador, o sonhador, aquele que iniciou tudo deve saber a hora de passar o bastão, deve entender que em algum momento da história da empresa o novo deve surgir. E o novo muitas vezes deve ser incentivado.
Mas em muitos casos há um envelhecimento precoce. Há casos e mais casos de empresas que não conseguem acompanhar a mudança dos tempos e ficam para trás, se perdem no tempo. Ficam obsoletas e ultrapassadas. Por isso a importância de se reinventar.
Todos os dias nossos clientes querem o novo, querem saber das atualidades e tendências e compete a todos nós que estamos nos negócios termos esta capacidade de atualização. Devemos ler, nos informar sobre tudo e em especial sobre o nosso ramo de atuação. Sejamos vendedores, donos de empresas, profissionais liberais ou prestadores de serviços.
Em assim não sendo correremos o risco de engrossar as estatísticas de empresas que surgiram, cresceram e morreram. Ou que viraram zumbis, aquelas empresas com lâmpadas queimadas, balcões sujos, pessoas desmotivadas e por aí vai.
Então, se você pretende ir para o Mercado de Trabalho tenha certeza que deverá estudar sempre e se atualizar sempre!
Se você já está trabalhando, num negócio próprio ou não, empregado ou autônomo, tenha certeza da necessidade constante de se reinventar.
Faça mais por você! Assim estará dando um passo à frente e se afastando do ostracismo e do risco de perecer.
Fulvio Ferreira
Comerciante, palestrante e consultor em comércio varejista.
quarta-feira, 30 de outubro de 2013
quinta-feira, 24 de outubro de 2013
Jovens Empreendedores
O emprego formal, tradicional, com direitos e garantias, este como conhecemos e que foi sedimentado pela CLT está acabando. Num formato mais atual e talvez mais moderno o termo emprego é substituído por trabalho e abraça relações trabalhistas maduras e transparentes onde a produção está em primeiro lugar.
Algumas escolas, inclusive de Uberaba, já tem em suas grades escolares, para algumas séries, a matéria Empreendedorismo. Nas faculdades esta característica, empreender, é muito incentivada. E nas empresas ela é muito cobrada.
Tanto nos primeiros anos do ensino quanto nos últimos os professores demonstram muita atenção à iniciativa e à atitude que os alunos demonstram. No mundo dos negócios, ainda que o empreendedor não tenha cursos específicos ou formação superior é muito grande a presença de jovens. Por um lado as pessoas mais maduras possuem prudência, equilíbrio e tempo para se prepararem para ingressar em determinado negócio porém, por outro, os jovens demonstram garra, determinação e muita, mas muita energia para encararem um empreendimento.
O famoso "tino comercial" se manifesta, muitas vezes, ainda na infância ou juventude. É muito comum ver um futuro empreendedor negociando figurinhas, dando aulas para os colegas e até mesmo administrando o dinheiro do lanche economizando-o para alcançar um objetivo. São claras características de um empreendedor e que podem evoluir se forem incentivadas.
E o empreendedor desponta em áreas tradicionais mas também em segmentos inovadores. O jovem possui muitos conhecimentos de web, ele é digital e naturalmente tem uma ousadia conectada.
Assim não se assuste se alguém muito jovem estiver à frente de um negócio. Se bem assistido, amparado e tutelado ele poderá ir longe, basta aliar ao seu estilo, sua inovação e irreverência a capacidade de ouvir, estudar e se adaptar à realidade do mundo dos negócios.
Fulvio Ferreira
Comerciante, palestrante e consultor em comércio varejista.
Algumas escolas, inclusive de Uberaba, já tem em suas grades escolares, para algumas séries, a matéria Empreendedorismo. Nas faculdades esta característica, empreender, é muito incentivada. E nas empresas ela é muito cobrada.
Tanto nos primeiros anos do ensino quanto nos últimos os professores demonstram muita atenção à iniciativa e à atitude que os alunos demonstram. No mundo dos negócios, ainda que o empreendedor não tenha cursos específicos ou formação superior é muito grande a presença de jovens. Por um lado as pessoas mais maduras possuem prudência, equilíbrio e tempo para se prepararem para ingressar em determinado negócio porém, por outro, os jovens demonstram garra, determinação e muita, mas muita energia para encararem um empreendimento.
O famoso "tino comercial" se manifesta, muitas vezes, ainda na infância ou juventude. É muito comum ver um futuro empreendedor negociando figurinhas, dando aulas para os colegas e até mesmo administrando o dinheiro do lanche economizando-o para alcançar um objetivo. São claras características de um empreendedor e que podem evoluir se forem incentivadas.
E o empreendedor desponta em áreas tradicionais mas também em segmentos inovadores. O jovem possui muitos conhecimentos de web, ele é digital e naturalmente tem uma ousadia conectada.
Assim não se assuste se alguém muito jovem estiver à frente de um negócio. Se bem assistido, amparado e tutelado ele poderá ir longe, basta aliar ao seu estilo, sua inovação e irreverência a capacidade de ouvir, estudar e se adaptar à realidade do mundo dos negócios.
Fulvio Ferreira
Comerciante, palestrante e consultor em comércio varejista.
quarta-feira, 16 de outubro de 2013
Empregos temporários
Com o corre-corre cada vez maior, com o ritmo de vida cada vez mais frenético é muito comum ouvirmos de várias pessoas que as semanas estão passando com muita rapidez, que as semanas estão voando, "da segunda até a sexta-feira é um pulo" dizem.
Pois vamos, a partir desta realidade, lembrar que faltam 10 semanas para o Natal. Isso mesmo, apenas 10 semanas para a celebração do nascimento de Jesus Cristo, para as confraternizações e trocas de presentes.
De volta ao período atual precisamos aceitar que a economia está arrefecida. Uberaba não é uma ilha e tem sentido isto. Ainda que os dados do CAGED estejam positivos na avaliação de nossa cidade, temos que entender que conseguir um emprego com razoável qualidade e remuneração não está fácil. Porém se avizinha o Natal e o comércio surge como uma boa redenção para que está fora do Mercado de Trabalho ou para quem quer uma oportunidade num emprego temporário.
Porém, o comércio também está mais seletivo e exigente. Não basta simplesmente querer trabalhar ou estar disponível. É necessário que o candidato, mesmo que não possua experiência, tenha alguns atributos. E estas características começam na apresentação pessoal, higiene, saber falar e ouvir e, sobremodo, gostar de pessoas. E também estar aberto para conhecer o mercado e aprender técnicas de vendas entre outras.
Um item que é muito avaliado no Currículo e também nas entrevistas é aquele que mostra atualização. Quantas palestras o candidato assistiu nos últimos meses? Quantos cursos ele frequentou? Quantos livros ele leu? Mesmo se as respostas forem negativas o candidato ainda tem chances mas, seguramente, não será "aquele emprego" e muito menos "de futuro", isto é, um emprego temporário mas que traga boas chances de efetivação para o ano seguinte.
Pois então, se você está desempregado e/ou quer uma oportunidade, mãos à obra, muitas empresas já estão selecionando candidatos.
Vá estudar, pesquisar e se atualizar. Frequente cursos e palestras. Vale lembrar que a maioria deles é de graça.
Você terá apenas que ter atitude e coragem para mudar a sua vida!
Ou seja, depende só de você!
Fulvio Ferreira
Comerciante, palestrante e consultor em comércio varejista.
quinta-feira, 10 de outubro de 2013
Dia das Crianças
Quem nasceu até a metade dos anos 1940 praticamente não conheceu, na infância, o Dia das Crianças. Em que pese esta data ter sido oficializada em 1924 foi apenas em 1960 que ela passou a ter um impulso comercial.
No próximo sábado será celebrado o Dia das Crianças. Ao longo de toda a semana está acontecendo diversas comemorações alusivas a esta data. Lanches e distribuição de brinquedos fazem parte das atividades que ocorrem em igrejas, creches, escolas e através de um grande número de pessoas abnegadas que promovem estes eventos com especial atenção às crianças carentes.
Por outro lado, lojas de vários segmentos estão vendendo bastante, especialmente brinquedos. Mas roupas, calçados, celulares e eletrônicos também são muito procurados. Perfumes, relógios e computadores completam a lista dos presentes mais desejados pelas crianças. Infelizmente os livros pouco tem destaque.
Neste ano a Secretaria de Educação, sob a liderança da competente e dedicada Professora Silvana Elias, montou uma programação especial que começou nas escolas municipais e terá o seu ápice no domingo, num grande show de Bia Bedran. Além da valorização das crianças, das atividades lúdicas e culturais cabe destacar a distribuição de brinquedos educativos que foram doados pela iniciativa privada.
E neste fim de semana quem pode seguramente irá levar seus filhos, sobrinhos, afilhados, netos a um parque, ao clube, ao cinema, enfim irá levá-los a algum tipo de lazer. E tão importante quanto o fim é o meio, isto é, tão importante quanto o passeio é estar junto, é brincar, se divertir e participar. Talvez seja esta ação, a de participar, a mais importante. Porque dar o presente é fácil, brincar junto é a parte difícil.
Mas convém também não esquecer da Mãe, afinal dia doze de outubro é o dia dedicado a Nossa Senhora de Aparecida, a Nossa Boa Mãe, a mãe de Jesus.
Então, que tal brincar com as crianças e aproveitar para ensinar, talvez a maior preciosidade, que é rezar?!
Feliz Dia das Crianças!
Fulvio Ferreira
Comerciante, palestrante e consultor em comércio varejista.
No próximo sábado será celebrado o Dia das Crianças. Ao longo de toda a semana está acontecendo diversas comemorações alusivas a esta data. Lanches e distribuição de brinquedos fazem parte das atividades que ocorrem em igrejas, creches, escolas e através de um grande número de pessoas abnegadas que promovem estes eventos com especial atenção às crianças carentes.
Por outro lado, lojas de vários segmentos estão vendendo bastante, especialmente brinquedos. Mas roupas, calçados, celulares e eletrônicos também são muito procurados. Perfumes, relógios e computadores completam a lista dos presentes mais desejados pelas crianças. Infelizmente os livros pouco tem destaque.
Neste ano a Secretaria de Educação, sob a liderança da competente e dedicada Professora Silvana Elias, montou uma programação especial que começou nas escolas municipais e terá o seu ápice no domingo, num grande show de Bia Bedran. Além da valorização das crianças, das atividades lúdicas e culturais cabe destacar a distribuição de brinquedos educativos que foram doados pela iniciativa privada.
E neste fim de semana quem pode seguramente irá levar seus filhos, sobrinhos, afilhados, netos a um parque, ao clube, ao cinema, enfim irá levá-los a algum tipo de lazer. E tão importante quanto o fim é o meio, isto é, tão importante quanto o passeio é estar junto, é brincar, se divertir e participar. Talvez seja esta ação, a de participar, a mais importante. Porque dar o presente é fácil, brincar junto é a parte difícil.
Mas convém também não esquecer da Mãe, afinal dia doze de outubro é o dia dedicado a Nossa Senhora de Aparecida, a Nossa Boa Mãe, a mãe de Jesus.
Então, que tal brincar com as crianças e aproveitar para ensinar, talvez a maior preciosidade, que é rezar?!
Feliz Dia das Crianças!
Fulvio Ferreira
Comerciante, palestrante e consultor em comércio varejista.
quarta-feira, 2 de outubro de 2013
Quartel de Abrantes
Quartel de Abrantes
Em linhas gerais tudo tem a ver com o consumo. E para que haja consumo precisamos de dinheiro ou de crédito. É fácil entender: imagine você e sua família, num momento de lazer, com roupas bonitas, perfumados e pedindo um jantar num restaurante. Tudo que está sendo consumido passou pela agricultura, pela indústria e pelo comércio. Do alimento ao algodão tudo sofreu, em algum momento e em determinada intensidade, a ação de uma cadeia produtiva.
Nos últimos 15 anos, por uma série de fatores, o brasileiro passou a consumir mais. Seja porque melhorou a sua renda, seja porque teve acesso a mais crédito. O fato é que, "nunca na história deste país" se consumiu tanto. E se consumiu de tudo, sejam roupas, calçados, moradias, viagens, escolas, carros, energia elétrica, combustíveis, enfim, de tudo. Se consumiu inclusive aquilo que não se precisava.
Aí o comércio vendeu mais, a indústria produziu mais e a agricultura também. Mais ou menos assim. Há faltas e excessos neste processo todo. Faltam incentivos e meios de escoamento aos produtores rurais, faltam políticas cambiais que minimizem a invasão mormente dos produtos chineses e há, por fim, uma excessiva carga tributária para o comércio em especial para as micro e pequenas empresas, entre outros.
Vivemos uma espécie de alegria de ponta. Falta-nos muitas coisas básicas como saúde, educação e segurança por exemplo mas nos é facilitado o acesso a adquirir produtos, bens e serviços. É como se nos faltasse a comida mas tivéssemos a sobremesa. É a reedição da política pão e circo.
E assim vamos vivendo. Engolindo sapos e tomando "tapas na cara". E até quando? Ensaiamos uma reação através dos manifestos de junho. Fomos quase ouvidos. Mas o castigo veio dobrado através das mazelas escancaradas.
Até quando?
Até quando vamos aceitar trabalhar para sustentar o poder?
... E enquanto isto, no Reino da Magia, "tudo como dantes, no Quartel de Abrantes".
Fulvio Ferreira
Comerciante, palestrante e consultor em comércio varejista.
Em linhas gerais tudo tem a ver com o consumo. E para que haja consumo precisamos de dinheiro ou de crédito. É fácil entender: imagine você e sua família, num momento de lazer, com roupas bonitas, perfumados e pedindo um jantar num restaurante. Tudo que está sendo consumido passou pela agricultura, pela indústria e pelo comércio. Do alimento ao algodão tudo sofreu, em algum momento e em determinada intensidade, a ação de uma cadeia produtiva.
Nos últimos 15 anos, por uma série de fatores, o brasileiro passou a consumir mais. Seja porque melhorou a sua renda, seja porque teve acesso a mais crédito. O fato é que, "nunca na história deste país" se consumiu tanto. E se consumiu de tudo, sejam roupas, calçados, moradias, viagens, escolas, carros, energia elétrica, combustíveis, enfim, de tudo. Se consumiu inclusive aquilo que não se precisava.
Aí o comércio vendeu mais, a indústria produziu mais e a agricultura também. Mais ou menos assim. Há faltas e excessos neste processo todo. Faltam incentivos e meios de escoamento aos produtores rurais, faltam políticas cambiais que minimizem a invasão mormente dos produtos chineses e há, por fim, uma excessiva carga tributária para o comércio em especial para as micro e pequenas empresas, entre outros.
Vivemos uma espécie de alegria de ponta. Falta-nos muitas coisas básicas como saúde, educação e segurança por exemplo mas nos é facilitado o acesso a adquirir produtos, bens e serviços. É como se nos faltasse a comida mas tivéssemos a sobremesa. É a reedição da política pão e circo.
E assim vamos vivendo. Engolindo sapos e tomando "tapas na cara". E até quando? Ensaiamos uma reação através dos manifestos de junho. Fomos quase ouvidos. Mas o castigo veio dobrado através das mazelas escancaradas.
Até quando?
Até quando vamos aceitar trabalhar para sustentar o poder?
... E enquanto isto, no Reino da Magia, "tudo como dantes, no Quartel de Abrantes".
Fulvio Ferreira
Comerciante, palestrante e consultor em comércio varejista.
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