Na última semana eu estava em Belo Horizonte num movimentado cruzamento entre duas importantes avenidas.
Durou apenas 5 minutos o meu "castigo" de esperar um táxi. Assim que entrei no veículo eu cumprimentei o motorista e o agradeci por estar ali ao que, para minha surpresa, me respondeu:
"Eu que lhe agradeço por me 'dar' serviço."
Isso foi o início de uma agradável conversa até o meu destino. Falamos sobre carros, sobre o trânsito e sobre a situação atual. Me confidenciou que o antigo costume de trocar seu veículo de trabalho a cada dois anos foi modificado pela circunstância do país.
E que a demanda por serviços de táxis na capital mineira caiu bastante, infelizmente.
Triste situação que acompanha todos os setores. Em verdade precisamos de pouco para começar a mudar esta realidade. Exatamente hoje existem muitas pessoas apertadas financeiramente. Mas exatamente hoje também existem muitas pessoas prontas para comprar móveis, para trocar de carro, para reformar uma casa. E existem muitas empresas que querem investir de alguma forma mas estão esperando algo acontecer, esperando alguma ação vinda "da corte" que possa resgatar a esperança e a confiança em todos nós.
Posso assegurar, tão logo medidas macro aconteçam, tão logo o otimismo volte a reinar a economia dará sinais de recuperação, o consumo voltará a crescer e o Brasil irá, aos poucos, se reencontrar.
Então o meu "novo amigo taxista" trocará seu carro e lentamente todos iremos consumir mais e aí haverá mais empregos, mais renda e, claro, mais dinheiro nos cofres públicos para que o Governo faça sua real função com total zelo e respeito ao erário.
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