sexta-feira, 25 de julho de 2014

Tempo de Evoluir

É notório que o tempo é o senhor do destino. Que ele coroa algo ou alguém da mesma forma que sepulta idéias, ações e personalidades.

Esse mesmo tempo determinou, por diversas razões, o fim das oficinas de máquinas de escrever, dos cursos de datilografia e das lâmpadas incandescentes entre outros.

Mas o tempo também melhora a categoria de outros negócios desde que se aceite algumas regras. Há 40 anos existiam os mercadinhos, os famosos "botecos de verduras". Aqueles empresários que tiveram atitude e coragem para crescer hoje são donos de varejões que vendem quase tudo para a alimentação, de verduras a bebidas, de enlatados a alimentos prontos.

Outro destaque se refere às panificadoras. Tempos atrás além do pão e do leite algumas tinham a disposição do cliente rosca e pão de queijo. Instalações eram precárias, o visual era feio e a higiene abaixo do mínimo. Hoje a realidade deste ramo mudou. Empresários que investiram em seus negócios, que se capacitaram e se aperfeiçoaram enfim, que toparam pagar o preço da evolução viram seus negócios crescerem e se multiplicarem. A realidade mostra belas padarias e panificadoras muito bem montadas, variadas em mercadorias e com muito serviços agregados. Algumas até adotaram outro nome e hoje se chamam "delicatessen" que é uma palavra de origem inglesa e significa loja de frios, mercearia fina, produtos artesanais.

Tanto nos negócios quanto nas profissões é a mesma coisa. De tempos em tempos algumas atividades e profissões desaparecem e dão lugar a outras. Da mesma sorte que algumas evoluem. 
Então lhe pergunto: como está a sua empresa? 
Atual, moderna, dinâmica ou parada no tempo, esperando a concorrência passar por cima? 
E a empresa Você, como está? 
Tem se atualizado, participado de cursos, workshops e palestras? Ou tem preferido se encostar no sofá e esperar amanhã para ver como fica?

Lembre-se, quem fica parado é poste!
É hora de aproveitar o tempo com coisas boas, com ações e atitudes que possam melhorar seus negócios, sua profissão e sua função e não apenas ficar vendo o tempo passar!


Fulvio Ferreira
Comerciante, palestrante e consultor em comércio varejista.
fulvioferreirapalestrante.blogspot.com

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Comando

Eu também assisti ao último jogo do Brasil. Também me decepcionei mais uma vez. Porém, entre as várias imagens que muito me chamaram a atenção uma foi especial.

Faltavam menos de 15 minutos para o fim do jogo quando uma das câmeras focou o Banco de Reservas e a Área Técnica da Seleção Brasileira. Via-se grande parte dos jogadores reservas quase na linha lateral do campo enviando instruções e palpites para os jogadores que estavam em campo. O Técnico e seus assessores estavam atrás destes jogadores calados e omissos.

Esta cena se repete cotidianamente na vida profissional e empresarial. Muitos líderes abrem mão das suas responsabilidades e por vezes se omitem, se escondem. Deixam de fazer aquilo que deles é esperado. Ao menor sinal de dificuldade se postam atrás de alguma desculpa.
Ora, o mercado espera de todo e qualquer profissional uma postura exatamente ao contrário. Se virem as dificuldades, se surgirem as "bolas quadradas, as bolas mal passadas" aí, mais que nunca, será o momento de mostrar a sua liderança e avançar, matar no peito e chutar para gol.

Não se esquive das dificuldades, mostre a cara, se apresente. Inclusive quando o líder maior se ocultar.
É esta a postura que o mercado espera dos profissionais.
É este comportamento que os clientes esperam das empresas. Tenha comando, coragem e determinação.
Dissimulação é para os fracos!

Chega de empurrar os problemas, é hora de começar assumi-los e ser um profissional melhor, um profissional que se destaque. Fazendo assim, tenha certeza, seus clientes vão lhe aplaudir e você e sua empresa serão melhores. Porque mesmo quando erramos devemos mostrar dignidade e capacidade de resiliência.


Fulvio Ferreira
Comerciante, palestrante e consultor em comércio varejista.

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Acabou!

É claro que você concorda comigo que sonhávamos em conquistar o Hexa. É claro que sonhávamos que seria possível, que seria justo trazer um pouco de alegria para este povo brasileiro tão sofrido.

Mas acabou! Acabou o sonho, acabou a ilusão.
E de maneira drástica.
Talvez esteja aí a razão da dor ser maior: perdemos feio, de sete. E jogamos nada. Mas vamos ser honestos, a nossa motivação veio crescendo com os jogos e com as vitórias que não convenciam os experts em futebol. Nossas ruas pintadas e enfeitadas com muito menos vigor que em outras copas são o reflexo do nosso ceticismo em relação ao campeonato aqui sediado. Ainda não engolimos tanto dinheiro que foi investido literalmente para inglês ver e para alemão usufruir.
Sem falar nos desvios.

Sim, estamos fora da copa.
E acabou o futebol arte, o futebol de gingado, o futebol maneiro, o futebol muleque.
Acabou a nossa referência, éramos bons, ou melhor, éramos ótimos no futebol. Faltava muita coisa no Brasil mas no futebol..... éramos os melhores!
Pois agora acabou a brincadeira. De agora por frente ninguém vai a lugar algum se não for com competência.
E para ser competente precisamos de treino, de estudo, de lealdade, de seriedade, de transparência. Precisamos de honestidade, precisamos de dedicação e precisamos de valores.

Chega de promessas e de esmolas!
Queremos ser um país de verdade.
Um país de homens, de mulheres e de crianças que tenham acesso a informação, ao estudo, à saúde e ao lazer.
Acabou o jogo. Chega de conformismo e de dizer Amém!
Queremos segurança, isto equivale dizer, queremos ordem. E quando tivermos tudo isto certamente teremos progresso, financeiro, intelectual e moral!


Fulvio Ferreira
Comerciante, palestrante e consultor em comércio varejista.
fulvioferreirapalestrante.blogspot.com

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Bandeiras


Ainda que de forma menos ufânica se comparado a outros períodos de Copa do Mundo estamos vivendo uma fase de pseudo nacionalismo.

Por onde passamos encontramos carros enfeitados com Bandeiras do Brasil, sejam elas colocadas nas janelas ou plotadas em partes dos veículos. Pessoas desfilando camisetas e outros acessórios que remetem às cores do Brasil. E as vitrines das lojas quase que em sua totalidade estampando motivos que homenageiam o Brasil. Tudo isto por causa da Copa do Mundo.

Comercialmente o mês de junho é marcado pelo Dia dos Namorados e pelas festas Juninas. Neste ano estas datas ficaram apagadas pela motivação do futebol. O Dia dos Namorados foi quase que anulado pela estréia da Seleção Brasileira cujo jogo abafou a troca de presentes, as comemorações e os jantares. Muitas entidades que tradicionalmente realizavam festas juninas também abdicaram de realizá-las neste ano. E isto colaborou para que roupas, acessórios e gêneros alimentícios relacionados com as festas ficassem parados nas prateleiras das lojas, mercearias e supermercados. Não é à toa que muitos comerciantes tem reclamado com veemência sobre a pouca movimentação comercial neste período. Mas isto não é culpa exclusiva da Copa do Mundo, a baixa movimentação comercial e financeira se deve a outros tantos fatores como endividamento das famílias, altas taxas de juros e excessiva carga tributária entre outros.

Daqui há pouco toda a festa chamada Copa do Mundo irá terminar. João, Antônio e Pedro já se foram bem como o clima de romantismo que envolvia o dia 12 de junho. 
Daqui há pouco as bandeiras sairão dos carros e das portas das casas e os acessórios também. As camisetas amarelas tomarão lugar no fundo das gavetas e armários.

Muito mais do que torço pela Seleção Brasileira, torço para que todos nós em outubro, isto é, nas eleições vistamos nossas camisetas amarelas, verdes e azuis, torço para que tiremos nossas bandeiras dos baús e literalmente façamos um show. 
Sim, daqui há pouco, em outubro, nas eleições, seremos nós os jogadores.
Eu quero ser um jogador atuante e mudar o jogo, e você?


Fulvio Ferreira 
Comerciante, palestrante e consultor em comércio varejista.
fulvioferreirapalestrante.blogspot.com