O Movimento Escoteiro foi fundado há mais de 100 anos. Possui dois pilares: Lei e Promessa. E o primeiro artigo da Lei do Escoteiro diz o seguinte:
" O Escoteiro só tem uma palavra e sua honra vale mais que sua própria vida."
Estamos vivendo um tempo onde estes valores estão ficando esquecidos na prateleira da seriedade.
Ninguém é obrigado a tratar mas se tratar tem que cumprir!
Infelizmente temos ouvido todos os dias pessoas reclamando que contrataram um determinado profissional, marcou e . . . ele não apareceu, sequer apresentou satisfação. Isto é inadmissível!
Nas empresas convivemos todos os dias com colaboradores sem a menor noção do que seja comprometimento. Expressões como "vestir a camisa" ficaram para trás. Infelizmente muitas pessoas só conhecem via de mão única, só conhecem o "venha a mim"; cumprir seus deveres e suas obrigações, nem pensar.
Ora, se vivemos em sociedade, é obrigatório que tenhamos conhecimento das regras de convivência e que saibamos cumprí-las. É, no mínimo, uma questão de respeito!
Nas empresas e nas relações comerciais mais ainda!
Mas parece que os valores estão se perdendo . . .
Recorro ao dicionário e trago a definição de:
- Compromisso: obrigação mais ou menos formal, acordo, dívida que se deve pagar;
- Comprometimento: ato de comprometer-se, envolvimento.
Sei que às vezes é revoltante mas precisamos ao menos fazer a nossa parte. Mostrar ética, ser pontual, ter palavra, ter comprometimento e ter compromisso, com você, com o trabalho e com o próximo. A este conjunto de valores chamamos honra.
E por falar nisto, como está a sua?
Fulvio Ferreira
Comerciante, palestrante e consultor em comércio varejista.
fulvioferreirapalestrante.blogspot.com
quinta-feira, 27 de março de 2014
quinta-feira, 20 de março de 2014
São José
Ontem foi comemorado pela Igreja Católica o Dia de São José. José foi o pai de Jesus Cristo. José era marceneiro, muito dedicado à família e muito trabalhador. Por isto recebeu o título de "protetor das famílias" e "padroeiro dos trabalhadores".
O mundo moderno impôs ao mercado de trabalho muitas profissões, cargos e títulos. E alguns planos de carreira se encarregaram de tipificar funções, obrigações e salários.
Até pouco tempo o números de cursos superiores era restrito. Quem mais se dividia era a engenharia. Hoje, porém, temos cursos que são a subdivisão de outros, e outros mais que já são derivados daqueles e por aí vai. E nem sempre o mercado de trabalho está pronto para absorver profissionais cujos cursos não são bem claros nas suas propostas e capacitações.
O trabalho se impõe à vida humana como uma obrigação. Todos temos que trabalhar, isto é fato. Da mesma forma que é real que muitos trabalhadores não gostam dos seus ofícios, isto é, não gostam daquilo que fazem. Então surge o mau profissional, aquele que trabalha emburrado, de mau humor e sem paciência.
É bem verdade que nem sempre conseguimos fazer aquilo que gostamos mas devemos gostar daquilo que fazemos.
Trago como exemplo a profissão de vendedor que deve ser enxergada como uma carreira. Para o exercício do cargo de vendedor o profissional precisa receber constantes informações, reciclagens e atualizações, assim como quaisquer outras profissões. Mas no caso específico do vendedor, seja ele de uma loja, de uma concessionária ou mesmo um vendedor externo _ aquele que vai até o cliente _ é imperativo que ele goste de pessoas! Que ele entenda de gente. Na profissão de vendedor tudo é técnica e tudo é treinamento desde que se goste de pessoas.
E para você que não está plenamente satisfeito com o seu trabalho páre um pouco e reflita, aonde está o problema? Será que está na empresa ou será que é você o portador das dificuldades? Será que o seu salário é pequeno por falta de valorização ou dificuldade da própria empresa ou porque o seu rendimento é limitado. Encontre pois as respostas e "mãos à obra". Busque ser melhor e faça mais pelo seu cliente e por você!
Talvez mudando a si próprio primeiro o seu entorno ficará melhor. Ou com outras palavras:
Seja o autor da sua mudança, seja responsável pela sua evolução e colha os frutos que serão seus!
E ....... bom trabalho!
Fulvio Ferreira
Comerciante, palestrante e consultor em comércio varejista
fulvioferreirapalestrante.blogspot.com
quinta-feira, 13 de março de 2014
Consumidor
No próximo sábado dia 15 de março será comemorado o Dia Internacional do Consumidor. Esta data foi criada pela ONU _ Organização das Nações Unidas _ e tem por objetivo proteger os direitos dos consumidores.
O termo "consumidor" tem origem na palavra consumo. Significa aquele que consome, que desfruta, que usa um determinado produto ou serviço. O consumo é a fase final do processo produtivo e encerra o ciclo que começa na produção, distribuição e comercialização.
O consumo pode ser privado, é aquele realizado pelas pessoas, pelas famílias e pelas empresas privadas.
Já consumo público é o consumo dos órgãos públicos e governamentais necessários às suas atividades e inerentes as suas funções; é também, assim como o primeiro, um consumo de bens e serviços.
O consumo no Brasil tem três marcos muito importantes e que ocorreram nos últimos anos. O primeiro é a chegada do Código de Defesa do Consumidor e que marcou o início da regulação oficial das relações entre empresas e consumidores. O segundo está atrelado à estabilidade econômica que proporcionou aumento de ganho de renda da população e como consequência gerou um maior consumo entre outros. O terceiro fator é a popularização da internet e a massificação do comércio eletrônico. E este tipo de comércio determinou de certa forma o envelhecimento do Código de Defesa do Consumidor e a necessidade de revisão uma vez que quando ele foi criado este tipo de comércio praticamente era inexistente.
Hoje muitos produtos que consumimos são de origem exterior. A indústria nacional tem sistematicamente perdido espaço na guerra de preços notadamente com países asiáticos. Eletrônicos e roupas insistem em invadir o país com preços baixos e qualidade questionável. Enquanto isto a indústria segue sufocada com a necessidade de se modernizar constantemente e com o Custo Brasil nas alturas.
Na ponta, no consumo fatores como apresentação, qualidade, preço e atendimento são extremamente importantes. Especialmente o atendimento porque no mundo atual onde vivemos eletronicamente conectados mas socialmente isolados ser bem tratado numa loja é fator decisivo de compra.
Encerro deixando os cumprimentos a todos que somos consumidores e deixando uma reflexão na frase de Moüer a todos que estamos também do lado de dentro do balcão.
"As pesquisas confirmam que a maioria dos consumidores não reclamam da qualidade inferior eles simplesmente mudam de fornecedores".
Fulvio Ferreira
Comerciante, palestrante e consultor em comércio varejista.
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quarta-feira, 5 de março de 2014
Carnaval
Dizem que o Brasil só começa a funcionar efetivamente depois do Carnaval. E que neste ano as coisas serão diferentes, um pouco piores, por conta da Copa do Mundo.
Ontem pela manhã, quarta-feira de Cinzas, eu saí cedo de casa. Antes mesmo das oito horas da manhã com facilidade se via pessoas indo trabalhar. Poucos minutos depois já haviam algumas empresas em pleno funcionamento. Por volta de dez da manhã, na área central da cidade, haviam algumas lojas com portas abertas, pessoas indo e vindo e muitas delas entrando nas agências lotéricas. Ao meio dia várias empresas que ainda não estavam abertas descerraram suas portas. E mais pessoas chegaram ao centro da cidade, várias delas com destino às agências bancárias.
Entre minhas tarefas laborais me deparei com a necessidade de falar em três empresas fora da cidade. E nesta mesma agenda precisava manter contato com quatro empresas locais. Liguei para as sete e tive a mesma resposta: todas fechadas retornando ao expediente normal apenas hoje, quinta-feira.
Confesso que um paradoxo tomou conta. Logo no início da manhã vi várias pessoas indo trabalhar. Já durante a tarde sete empresas fechadas. Me questionei: será que o ditado que afirma que "o Brasil só começa a funcionar depois do Carnaval" está errado uma vez que vi muitas pessoas indo trabalhar? Ou será que o ditado está certo já que várias empresas ainda estavam fechadas por conta da festa de Momo e que nem feriado é?
Nós bem sabemos o quanto temos trabalhado e o quanto temos produzido. Tenho certeza que se depender de você e de mim o BIP de 2014 será muito maior que os pífios 2,3% de 2013. Empresas e trabalhadores fazem a sua parte, a nação precisa caminhar, precisa produzir e gerar riquezas. E que estas riquezas sejam revertidas para o bem da população e não para o bem de alguns que se aproveitam do fato de serem amigos do Rei ou da Rainha, como queiram, e se sentem na condição de fazerem o quê bem querem com o dinheiro, com os Poderes e com o povo.
Porquê para nós, pobres mortais, trabalhadores e empreendedores qualquer ano começa no dia 02 de janeiro com ou sem Copa do Mundo, com ou sem eleições!
Fulvio Ferreira
Comerciante, palestrante e consultor em comércio varejista.
fulvioferreirapalestrante.blogspot.com.br
Ontem pela manhã, quarta-feira de Cinzas, eu saí cedo de casa. Antes mesmo das oito horas da manhã com facilidade se via pessoas indo trabalhar. Poucos minutos depois já haviam algumas empresas em pleno funcionamento. Por volta de dez da manhã, na área central da cidade, haviam algumas lojas com portas abertas, pessoas indo e vindo e muitas delas entrando nas agências lotéricas. Ao meio dia várias empresas que ainda não estavam abertas descerraram suas portas. E mais pessoas chegaram ao centro da cidade, várias delas com destino às agências bancárias.
Entre minhas tarefas laborais me deparei com a necessidade de falar em três empresas fora da cidade. E nesta mesma agenda precisava manter contato com quatro empresas locais. Liguei para as sete e tive a mesma resposta: todas fechadas retornando ao expediente normal apenas hoje, quinta-feira.
Confesso que um paradoxo tomou conta. Logo no início da manhã vi várias pessoas indo trabalhar. Já durante a tarde sete empresas fechadas. Me questionei: será que o ditado que afirma que "o Brasil só começa a funcionar depois do Carnaval" está errado uma vez que vi muitas pessoas indo trabalhar? Ou será que o ditado está certo já que várias empresas ainda estavam fechadas por conta da festa de Momo e que nem feriado é?
Nós bem sabemos o quanto temos trabalhado e o quanto temos produzido. Tenho certeza que se depender de você e de mim o BIP de 2014 será muito maior que os pífios 2,3% de 2013. Empresas e trabalhadores fazem a sua parte, a nação precisa caminhar, precisa produzir e gerar riquezas. E que estas riquezas sejam revertidas para o bem da população e não para o bem de alguns que se aproveitam do fato de serem amigos do Rei ou da Rainha, como queiram, e se sentem na condição de fazerem o quê bem querem com o dinheiro, com os Poderes e com o povo.
Porquê para nós, pobres mortais, trabalhadores e empreendedores qualquer ano começa no dia 02 de janeiro com ou sem Copa do Mundo, com ou sem eleições!
Fulvio Ferreira
Comerciante, palestrante e consultor em comércio varejista.
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terça-feira, 4 de março de 2014
Vai declinar?
Contaram-me dias atrás que um velho ofereceu ajuda a um jovem. Este jovem, cheio de si e até com certa elegância, dispensou a oferta.
Diz um ditado "que ninguém oferece aquilo que não pode dar". Assim, presume-se da parte daquele ancião muita capacidade. E realmente tinha. Seguramente aquele sábio não dispunha de dinheiro tampouco de vigor físico para executar tarefas. Porém, aquele homem tinha muito conhecimento. E num mundo cheio de mazelas e de inúmeras dificuldades aquele que possui informações e conhecimentos é de grande valia.
Mas, mesmo assim, o jovem dispensou a ajuda. Coisa diferente aconteceu com um amigo dele. Este último, em verdade, um outro empresário, se dispôs a sentar com o sábio e a ouvi-lo; se dispôs a colocar em prática alguns conselhos e recomendações. E se dispôs, inclusive, a visitar outras realidades diferentes da sua para poder avaliar melhor sua atuação enquanto empreendedor.
Claro que estas lições tomaram tempo e muita dedicação. Mas isto faz parte do investimento. Este é o capital intelectual que qualquer empresa e empresário deve ter; e mais, que qualquer empresa e empresário tem a obrigação de investir permanentemente. Este jovem, este que resolver ouvir os conselhos gastou tempo com leituras e estudos, viagens e reuniões. Ele se dispôs a trocar experiências com outros humildes e resignados empresários que também tinham o mesmo interesse: melhorar as suas atuações frente às empresas que dirigiam.
Com o tempo aquele outro, aquele primeiro que citamos que dispensou os conselhos, talvez por preguiça ou auto-suficiência, viu seus colegas crescerem e prosperarem. Analisou a situação e nele surgiu uma ponta de arrependimento. Pena, era tarde. O velho sábio, que ofereceu seus préstimos e ajudas já não mais estava lá, ou melhor, até estava contudo já tinha outros novos discípulos, outros novos empreendedores que estavam sedentos por conhecimentos e sedentos por ouvir todos os seus aconselhamentos.
Esta pequena história nos faz refletir. Seja eu um empregado, gestor, gerente, diretor ou proprietário de uma empresa ou mesmo um profissional liberal, será que tem perto de mim, algum sábio, querendo me ajudar? Será que existe algum serviço, talvez gratuito ou a baixo custo me sendo oferecido e eu esteja mais preocupado em oferecer uma desculpa para declinar esta oferta do que aceitá-la?
O futuro vai chegar e poderá nos cobrar ações e atitudes em prol da nossa profissão e da nossa empresa.
Cuidado, amanhã poderá ser tarde!
Fulvio Ferreira
Comerciante, palestrante e consultor em comércio varejista.
fulvioferreirapalestrante.blogspot.com
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