quinta-feira, 30 de julho de 2015

Você encontrou tudo o que precisa?


Sempre digo que numa empresa comercial todos são vendedores.

Normalmente quando falamos "vendedor" logo pensamos numa loja e em alguém simpático mostrando as mercadorias. Hoje esta figura já é ultrapassada, precisamos de profissionais que sejam Consultores de vendas. Enquanto consumidores precisamos sim de uma pessoa que conheça tudo do mercado, da concorrência e especialmente da mercadoria. E que saiba nos ouvir para depois mostrar suas opções. 

O consultor de venda é aquela pessoa que tem por objetivo servir antes de tudo. É a pessoa que está ali para resolver os problemas dos clientes. Vender é só uma consequência de um atendimento bem feito.

Mas de nada adianta o vendedor ser um consultor de vendas se no caixa estiver uma pessoa emburrada ou se o entregador for grosseiro. Em verdade, dentro da empresa todos, sim, todos os trabalhadores daquela firma precisam ter certeza de que eles são vendedores, de que eles devem estar prontos para servir.

Com esta consciência moderna e de vanguarda algumas empresas estão sobressaindo. Conto aqui a experiência que tive recentemente num supermercado. Fui aquela loja com uma pequena lista e procurei direto pelos produtos e pelas marcas previamente determinados. Até então ninguém havia me abordado hora alguma fosse por qualquer argumento. Mas para minha surpresa, para minha agradável surpresa eu fui recebido no Caixa por uma profissional simpática que me cumprimentou e já emendou a seguinte pergunta:
"O senhor encontrou tudo o que precisava?"

Até então a minha visita naquele supermercado havia sido normal, quase fria. Mas aquela moça mudou todo o padrão. Me fez sentir importante ao mostrar preocupação comigo.

E é isto que todo cliente quer, se sentir importante, se sentir prestigiado. É um grande diferencial que toda e qualquer empresa pode e deve ter.
E vale lembrar que o cliente quando recebe atenção volta e compra mais!

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Você chora ou vende lenços?



As pessoas mal humoradas costumam dizer quando ouvem um "Bom dia" :
- "Bom dia? Bom dia só se for para você porque para mim está tudo péssimo!"

Na última terça-feira, após ministrar uma palestra para os colaboradores de uma empresa comercial tive uns minutos conversando com um dos diretores. Ele me confidenciou que sua empresa está na contramão da maioria porque está, mês a mês, vendendo mais.

Naquela mesma manhã tive o prazer de tomar café com um dinâmico empresário de outro ramo. Este também me comentou que suas vendas estão maiores que no ano anterior. E ainda citou um vizinho que trabalha no ramo de bar noturno que está, de segunda a sexta-feira, de casa cheia.

O quê estas três empresas têm em comum?
O quê as faz surfar tranquilamente mesmo em época de crise? 
A resposta não é outra:
Em todos os casos há muito sacrifício e as empresas estão estocadas, há determinação, alto astral e muito treinamento das equipes!

É fácil?
Seguramente não! 
Mas é muito importante que cada um não se perca tampouco perca o foco porque todos os dias pessoas e mais pessoas estão ávidas para consumir e quando encontram empresas e vendedores motivados e competentes aí há negócio!

A receita não é nova. Mas é quase infalível. 
A própria Bíblia já traz a dica: "Orai e vigiai." 
Isto é: reze mas também faça a sua parte. Traga a sua equipe bem treinada e motivada. Tenha diferenciais, tenha estoque, facilidades de pagamento, publicidade, conveniência para o cliente e possua parceiros estratégicos entre outros.

Então? Vai continuar só reclamando?
Lembre-se: "enquanto uns choram outros vendem lenços."

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Dia do Comerciante



Hoje é comemorado o Dia do Comerciante.
Esta data surgiu para homenagear aquele que trabalha com o comércio de bens e produtos.

O comerciante, em outras palavras é o elo entre a indústria e o consumidor final. Atualmente existe, além do tradicional "balcão" outras várias formas de compras como Catálogo, Via telefone e pelo Mercado Virtual entre outros.

Pelo Direito Comercial é comerciante aquele que trabalha na área do comércio, aquele que normalmente vende algum tipo de produto.
E toda pessoa que trabalha com este tipo de atividade é um Sujeito Mercantil, logo é objeto de regulação.

É comerciante aquele que compra mercadorias e as revende, seja no varejo, seja no atacado.
O comerciante é, acima de tudo, uma pessoa que serve o seu cliente. Ele procura pelos produtos que vai agradar seus clientes, os compra e os coloca à venda. Via de regra precisa ter Capital de Giro para poder suportar financeiramente esta operação de compra e venda. Vale lembrar que normalmente a venda se dá através de prazo. Isto naturalmente faz com que a simples operação de compra e venda se revista de dificuldades. 

Além do Capital de Giro cabe ao comerciante liderar equipes, cuidar da estrutura da sua empresa, se manter regularizado junto aos poderes públicos constituídos além de recolher impostos, taxas e tributos. Se a empresa tiver uma atividade fim que envolva alimentação existem mais exigências. 
E aquelas empresas cujos produtos têm ligação com o meio ambiente como, por exemplo, sacolas plásticas e água mineral, mais um "estatuto" se impõe a elas. 

E o profissional que responde por tantas e tantas exigências, que é solidário com o fabricante, se chama Comerciante. Um velho amigo costumava dizer que o comerciante é como a mola do carro: sofre pressão de todos os lados.

E hoje, a ele rendemos nossas homenagens e votos de muito equilíbrio, ponderação e competência na condução de seus negócios!

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Aluga-se!


Infelizmente ver portas comerciais fechadas e com placas de "Aluga-se" tornou-se comum. E esta realidade ocorre tanto em ruas comerciais quanto em avenidas.

Sem dúvidas isto é sinal de tempos difíceis. Menos massa salarial é igual a menos compras. E como consequência as vendas caem e os custos aumentam em cada loja. E se as empresas não estiverem muito bem estruturadas correm sérios riscos de fechar.

Ontem, todavia, uma coisa me chamou a atenção. No centro da cidade existia um ponto comercial que estava vazio há muitos meses. Naquele local por anos e anos funcionou um serviço notarial. Mas eis que o imóvel foi alugado e uma nova empresa está surgindo ali.

Será que este empresário está alheio ao que se passa no país? Será que ele não está enxergando a realidade?

Ou será que ele tem um Plano de Negócios?
Ou será que ele tem uma empresa bem estruturada, com equipes bem treinadas e que tem foco, objetivo e que cuidam bem do cliente?

Seguramente que sim!
É verdade que estamos passando por tempos difíceis. Mas que esta crise não seja motivo para desistir, muito ao contrário, as dificuldades devem ser incentivo para cuidar da empresa com todo carinho e zelo possíveis. Cuidar dos custos fixos e variáveis; sempre melhorar a aparência da empresa e treinar suas equipes, especialmente as equipes de atendimento e divulgar. Sim, contar para todo mundo que sua loja tem isto, aquilo, que vende assim, assado e que é a melhor por várias razões.

Com outras palavras, cada lojista, cada vendedor precisa mostrar para o cliente as vantagens em comprar na sua empresa. Porque o cliente está mais seletivo mas continua querendo e precisando de produtos e serviços todos os dias.

Então, é arregaçar as mangas e fazer muito mais que um bom trabalho, fazer um excelente trabalho!
Mostrar para o cliente que na sua empresa ele será muitíssimo bem tratado e terá muitas vantagens!
E assim.......... bons negócios!

Fúlvio Ferreira
Comerciante, palestrante e consultor em comércio varejista.
www.fulvioferreirapalestrante.blogspot.com

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Carros


Se alguém contar pode acreditar porque eu assisti.

Eu estava, dias destes, numa concessionária de carros. Três vendedores estavam batendo papo e o gerente quase na porta conversando com um cliente.
Eis que chega um jovem senhor, por volta de quarenta anos. Desceu de um carro bem bacana e nenhum dos vendedores se dignou a atendê-lo. 
Mesmo assim ele se dirigiu até um dos carros que estava no salão de vendas, olhou, olhou até que a recepcionista o cumprimentou. Imediatamente ele perguntou se aquele carro era importado. A gentil moça respondeu que sim, o cliente ficou em silêncio num semblante de certo desapontamento quando a moça então falou: só isso?
Ele, mais despontado ainda disse: sim!
Agradeceu e foi embora.

E dizem que há crise no setor automobilístico.....
Para mim, a crise que existe é de boa vontade, de coragem de trabalhar melhor e de atitude para se reciclar.
Ora, o quê de mais importante estavam fazendo aqueles vendedores que não foram atender o cliente?
E a moça, era apenas a recepcionista mas não teve a iniciativa de chamar um dos vendedores.
E o gerente? Pelo visto seus vendedores apenas seguem o exemplo do líder....

É exatamente nos momentos mais difíceis, ou seja, na crise é que se deve crescer. Crescer em qualidade de atendimento, aumentar o conteúdo técnico e superar as expectativas do cliente seja no tocante ao atendimento seja na facilidades oferecidas. 
É fácil? 
Claro que não! Mas depende de vontade e da consciência de que cada pessoa que está à frente de uma loja, de uma empresa está ali para servir; e servir da melhor maneira possível.

Ainda bem que nem todas as concessionárias são iguais porque senão o uberabense ia continuar de carro usado!


Fúlvio Ferreira 
Comerciante, palestrante e consultor em comércio varejista.
fulviopalestrante@outlook.com
www.fulvioferreirapalestrante.blogspot.com