Conhecimento

Dentro de um contexto mundial o Brasil ainda é um país jovem, temos pouco mais de 500 anos de "descobrimento". Nossa "independência" veio em 1822 e somos república desde 1889.

O Ensino Superior no Brasil tem como um dos primeiros marcos a Real Academia de Artilharia, Fortificação e Desenho, criada em 1792, no Rio de Janeiro, pela Rainha D. Maria I de Portugal, com o fim principal de formar oficiais técnicos e engenheiros militares.

No Brasil, a mais antiga instituição com o status de universidade foi a Universidade de Manaus, criada em 1909 e hoje chamada "Universidade Federal do Amazonas. Como informação histórica a Universidade de Bolonha na Itália, conhecida como a primeira universidade da Europa, data de 1088 e a Universidade de Coimbra em Portugal foi fundada em 1288, 621 anos antes da primeira universidade brasileira!

Dentro desta mesma lógica histórica segue a maioria das empresas do Brasil.

Por uma série de razões poucas empresas brasileiras chegam a 80 anos de existência,  passar de um século de vida então ...

Ainda que não seja uma desculpa mas o conhecimento produzido em solo brasileiro, como vimos, é recente.

Em que pese os intercâmbios realizados com muita frequência nos últimos anos entre empresas, o empresário brasileiro ainda se ressente de muitas técnicas e tecnologias, especialmente quando o tema é Relações Humanas. 

Psicólogos, Gerentes de RH e Coaches ainda terão muito trabalho pela frente para alinhar necessidades das empresas com a real execução destas tarefas. 

Atualmente o grande desafio é fazer com que os superiores sejam entendidos pelos seus subordinados e cumpram o mais fielmente possível as determinações que foram passadas.

Os problemas vão desde dificuldades de expressar, passando pelo domínio da língua portuguesa e indo desaguar em birras, picuinhas e dificuldades de entendimento lógico das tarefas.

Em que pese o baixo nível salarial e intelectual, temos evoluído. Mas é muito importante que cada um faça a sua parte. Empresários e colaboradores devem se esforçar em fazer o máximo tanto porque suas remunerações dependem diretamente da dedicação quanto pela razão principal que é o cliente, que deve e merece ser muito bem atendido!

Fúlvio Ferreira

Comerciante, palestrante e consultor em comércio varejista

www.fulvioferreirapalestrante.blogspot.com