quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Quer melhorar?


Ontem à tarde, durante uma consultoria, um colaborador da empresa aonde estava me abordou. Ele, que tem quase "três meses de casa", me contou que recentemente procurou o gerente da loja e foi pedir aumento de salário. E estava desconfiado, estava com a pulga atrás da orelha porque o gerente simplesmente pediu para ele pensar sobre aquilo que estava dizendo e que depois conversariam.

Assim que terminou de expor a situação eu, calma e tranquilamente, disse a ele que o salário de cada um é proporcional à nossa raridade e está ligado ao quanto de problemas somos capazes de resolver na empresa onde trabalhamos.

Isto mesmo: se eu desenvolvo uma função, uma tarefa que poucos conseguem fazer eu tenho um alto grau de raridade; agora, se o que eu faço qualquer um pode fazer então eu sou comum e com isto o meu salário também. 

E o quanto de problemas eu consigo resolver também é um indicativo da minha necessidade de estar na empresa; e é esta necessidade que vai determinar o meu salário.

Em seguida eu perguntei a ele sobre a sua função. Antes de responder ele mesmo já havia percebido que a sua função é muito simples, básica e que ele pouco agrega ao exercício destas tarefas.

Respondi perguntando sobre qual função naquela loja tem uma remuneração melhor. A resposta foi imediata: vendedor. Pois então peça para o Gerente uma oportunidade para ser vendedor eu disse. Aquele rapaz abriu um sorriso enorme e esperançoso. Estava determinado a pedir uma chance como vendedor.

Cortei a sua empolgação quando disse que vendedor é uma profissão e que ninguém "vira" vendedor. Muito ao contrário, "se forma vendedor". Acrescentei: é necessário estudo, preparo para depois se pleitear uma oportunidade. E recomendei que procurasse, urgentemente, participar de cursos e palestras. Aliás, ocasiões como estas não faltam. 

Então está fácil. Se para melhorar é necessário estudar e se existem cursos gratuitos só depende de cada um. Aí é que reside o problema. A distância entre a vontade de ganhar mais e o estudo se chama CORAGEM, ATITUDE.

Sem estas características ninguém vai a lugar algum. Muitos não abrem do happy hour, do futebol, da novela. Preferem o ócio em vez de alimentar ânimo e cultivar coragem para para fazer mais e pavimentar um futuro melhor!


Fúlvio Ferreira
Comerciante, palestrante e consultor em comércio varejista.
www.fulvioferreirapalestrante.blogspot.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário