sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Black Friday


Você deve estar se perguntado: o que é esta tal de "black friday" ?

Black friday é uma promoção comercial que acontece há muitos anos nos Estados Unidos. Ela ocorre sempre na última sexta-feira do mês de novembro, dia seguinte ao feriado de "Ação de Graças".

Do ponto de vista comercial é um dia de gigantescas promoções no país todo com preços realmente baixos. Ela marca o início do período de vendas natalinas. Vale destacar que os produtos e as mercadorias que entram em oferta não são peças de lançamento, muito ao contrário. Estas mercadorias darão lugar às peças novas, recém lançadas cujos preços serão normais. É uma espécie de limpa-estoque.

No Brasil esta promoção vem tomando corpo há cerca de 4 anos e a cada ano que passa aumenta o número de empresas que "importa" esta prática comercial. Mas como o brasileiro é muito criativo algumas empresas já ampliaram de black friday para black week.

Não temos a tradição tampouco a história americana que reveste este feriado e por conseguinte a promoção, mas é fato que várias propagandas já devem ter lhe alcançado, seja no rádio, na TV e especialmente na internet.

Convém, todavia, estar atento. Pode ser que o comercial bem feito seja tão motivador e convincente que lhe afaste do raciocínio lógico de checar se o preço ofertado não é nada aquém do normal; ou se a oferta realmente compensa.

Em outras palavras, pesquise!
O comércio quer e precisa vender mas que seja bom também para você, cliente, porque se assim não for de nada vale sua compra. Melhor fazê-la na loja, com calma, tendo tempo para sentir, tocar e pegar a peça, experimentar e pechinchar.
De qualquer modo, boas compras!


Fúlvio Ferreira 
Comerciante, palestrante e consultor em comércio varejista.
www.fulvioferreirapalestrante.blogspot.com

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Tolerância



Assisti recentemente a uma cena desagradável. Eu estava dentro de um ônibus, numa viagem interestadual, à noite. Próximo a minha poltrona uma moça assistia um filme com o seu notebook no colo. Em determinado momento a pessoa que estava a sua frente reclinou a sua poltrona, isto foi suficiente para que ela resmungasse e esbravejasse em bom tom sobre a falta de educação de certas pessoas.

Quem estava próximo viu e ouviu o quanto esta moça foi deselegante. A pessoa que estava a sua frente não tinha a mínima ideia que ela estava com seu computador portátil sobre suas pernas e mais, reclinar a poltrona é um direito seu. Naquele momento a passageira foi também desrespeitosa com as pessoas que estavam no entorno.

No mundo empresarial ocorre quase o mesmo. 
Todo e qualquer vendedor precisa ter muita polidez e educação. Mesmo que os clientes nem sempre sejam gentis. Quem, no seu ofício, na sua profissão, no exercício da sua função trabalha diretamente com o público, lida com gente, precisa gostar de gente, precisa ser especialista em pessoas.

E mais, deve fazer a sua parte, porque não dizer obrigação, sem esperar que a outra parte também o faça. É como na passagem bíblica, em Mateus: "que a sua mão direita não saiba o que faz a sua mão esquerda.... "
Seja gentil, educado e paciente porque é certo, porque é melhor e não espere dos outros esta mesma reação. Não espere, pelo simples fato de você ser educado, que os outros também o sejam.

Todos estamos num mercado comum e todas as empresas possuem uma fatia; possuem porque a conquistaram e precisam diariamente lutar para mantê-la e, se possível, aumentar esta participação. E fidelidade é característica muito curta, isto é, o cliente é fiel enquanto enquanto é da sua conveniência, enquanto é bem atendido, enquanto o preço o satisfaz e por aí vai.

Então, seja educado, gentil e tolerante. Faça isso pelo próximo, seu cliente, ao menos por obrigação. 
Pode ser que você se acostume, se torne sempre educado e então contribuirá, de maneira maiúscula, pela sua evolução e por fazer a sua parte num mundo melhor!


Fúlvio Ferreira 
Comerciante, palestrante e consultor em comércio varejista.
www.fulvioferreirapalestrante.blogspot.com

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Curso - Técnicas de Apresentação em Público

Aconteceu em Uberaba o curso "Técnicas de Apresentação em público", promovido pelo Senac e ministrada pelo palestrante Fúlvio Ferreira.



quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Quer melhorar?


Ontem à tarde, durante uma consultoria, um colaborador da empresa aonde estava me abordou. Ele, que tem quase "três meses de casa", me contou que recentemente procurou o gerente da loja e foi pedir aumento de salário. E estava desconfiado, estava com a pulga atrás da orelha porque o gerente simplesmente pediu para ele pensar sobre aquilo que estava dizendo e que depois conversariam.

Assim que terminou de expor a situação eu, calma e tranquilamente, disse a ele que o salário de cada um é proporcional à nossa raridade e está ligado ao quanto de problemas somos capazes de resolver na empresa onde trabalhamos.

Isto mesmo: se eu desenvolvo uma função, uma tarefa que poucos conseguem fazer eu tenho um alto grau de raridade; agora, se o que eu faço qualquer um pode fazer então eu sou comum e com isto o meu salário também. 

E o quanto de problemas eu consigo resolver também é um indicativo da minha necessidade de estar na empresa; e é esta necessidade que vai determinar o meu salário.

Em seguida eu perguntei a ele sobre a sua função. Antes de responder ele mesmo já havia percebido que a sua função é muito simples, básica e que ele pouco agrega ao exercício destas tarefas.

Respondi perguntando sobre qual função naquela loja tem uma remuneração melhor. A resposta foi imediata: vendedor. Pois então peça para o Gerente uma oportunidade para ser vendedor eu disse. Aquele rapaz abriu um sorriso enorme e esperançoso. Estava determinado a pedir uma chance como vendedor.

Cortei a sua empolgação quando disse que vendedor é uma profissão e que ninguém "vira" vendedor. Muito ao contrário, "se forma vendedor". Acrescentei: é necessário estudo, preparo para depois se pleitear uma oportunidade. E recomendei que procurasse, urgentemente, participar de cursos e palestras. Aliás, ocasiões como estas não faltam. 

Então está fácil. Se para melhorar é necessário estudar e se existem cursos gratuitos só depende de cada um. Aí é que reside o problema. A distância entre a vontade de ganhar mais e o estudo se chama CORAGEM, ATITUDE.

Sem estas características ninguém vai a lugar algum. Muitos não abrem do happy hour, do futebol, da novela. Preferem o ócio em vez de alimentar ânimo e cultivar coragem para para fazer mais e pavimentar um futuro melhor!


Fúlvio Ferreira
Comerciante, palestrante e consultor em comércio varejista.
www.fulvioferreirapalestrante.blogspot.com