Goste de gente
É uma discussão quase sem fim aquela que trata de vocação, de formação e de ser nato alguma afinidade para determinada profissão.
Quando um menino é muito falante logo aparece alguém para dizer que ele será advogado. Como que se para ser advogado o importante fosse falar; muito ao contrário.
Outro exemplo comum refere-se ao gosto que algumas crianças tem de desmontar coisas. Em pouco tempo haverá alguém falando que é característica de engenheiro.
Há uma corrente que defende que ser empreendedor é nato, isto é, de nascimento. A pessoa já traz consigo aquele jeito natural. Mas vamos pensar: quando nasce uma criança, alguém proclama que nasceu um médico, um professor ou um engenheiro?
Claro que não!
Porém, com o passar do tempo algumas afinidades são afloradas da mesma forma que circunstâncias na vida incentivam que determinadas características se tornem latentes nas pessoas.
Na profissão de vendedor ocorre exatamente isto. É bem verdade que alguns profissionais tem mais facilidades que outros. Mas nada que treinamento com afinco e determinação não possa resolver.
Em qualquer função ou profissão que tenha o contato diário com o ser humano é muito importante que o profissional goste de pessoas, que ele entenda de gente. Se existir esta característica tudo o mais se torna uma questão de treinamento.
Mas infelizmente o contrário é verdadeiro:
quando não se gosta de pessoas, quando não se gosta de gente, de nada adianta estudo e treinamento porque no fim das contas não haverá atendimento com carinho e nada será feito com o coração!
Fúlvio Ferreira
Comerciante, palestrante e consultor em comércio varejista.
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