quinta-feira, 29 de agosto de 2013



Goste de gente


É uma discussão quase sem fim aquela que trata de vocação, de formação e de ser nato alguma afinidade para determinada profissão.

Quando um menino é muito falante logo aparece alguém para dizer que ele será advogado. Como que se para ser advogado o importante fosse falar; muito ao contrário.
Outro exemplo comum refere-se ao gosto que algumas crianças tem de desmontar coisas. Em pouco tempo haverá alguém falando que é característica de engenheiro.

Há uma corrente que defende que ser empreendedor é nato, isto é, de nascimento. A pessoa já traz consigo aquele jeito natural. Mas vamos pensar: quando nasce uma criança, alguém proclama que nasceu um médico, um professor ou um engenheiro? 
Claro que não! 
Porém, com o passar do tempo algumas afinidades são afloradas da mesma forma que circunstâncias na vida incentivam que determinadas características se tornem latentes nas pessoas.

Na profissão de vendedor ocorre exatamente isto. É bem verdade que alguns profissionais tem mais facilidades que outros. Mas nada que treinamento com afinco e determinação não possa resolver.

Em qualquer função ou profissão que tenha o contato diário com o ser humano é muito importante que o profissional goste de pessoas, que ele entenda de gente. Se existir esta característica tudo o mais se torna uma questão de treinamento.

Mas infelizmente o contrário é verdadeiro: 
quando não se gosta de pessoas, quando não se gosta de gente, de nada adianta estudo e treinamento porque no fim das contas não haverá atendimento com carinho e nada será feito com o coração!


Fúlvio Ferreira
Comerciante, palestrante e consultor em comércio varejista.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

A formiga e a cigarra


Ésopo  foi um escravo grego que viveu entre 620-560 aC na Grécia Antiga. Ele era contador de histórias. Credita-se a ele a fábula da formiga e da cigarra.

Conta-se que durante o verão a formiga trabalhou duro para abastecer o seu formigueiro para durar todo o inverno, período em que há escassez de comida. Já no inverno, num belo dia, batem à porta do formigueiro. A formiga foi atender e deparou-se com a cigarra que estava com frio e fome momento em que a formiga lhe perguntou "o que você fez durante o verão que não se preparou?" A cigarra respondeu que havia cantado durante todo o verão e então a formiga disse: agora, então, dance!

O Banco Central tem despejado, sem muito sucesso, grande quantidade de dólares no mercado financeiro mas a cotação da moeda americana continua subindo. E isto preocupa a todos. Altos valores impactam em toda a economia brasileira. Enquanto o dólar sobe e Brasil desce.

Será que está começando o inverno? Ou será apenas uma frente fria? Se for o inverno ainda dá tempo, corra e faça a reserva que puder; se for só uma queda de temperatura vá logo buscar um agasalho.

A fábula da formiga e da cigarra é muito sábia. Ela recomenda tratar os bons tempos com moderação para que noutros, nas "vacas magras", não tenhamos tanta dificuldade. Isto vale para as empresas, para a sua vida profissional e também pessoal.

Se o período está bom faça estoque: de clientes, de dinheiro e de conhecimento porque pode estar vindo o inverno e aí se você apenas cantou poderá dançar.


Fúlvio Ferreira
Comerciante, palestrante e consultor em comércio varejista